sábado, 28 de maio de 2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

dormidas

já fez um mês que começámos a colocar em prática as dicas da Constaça.

hoje cheguei a casa com a tensão baixinha, fui à casa de banho e sentei-me quase deitada no sofá. depois lembro-me do meu telemóvel estar a vibrar e os miúdos estarem a jantar com o pai na cozinha.

levantei-me, lavei-lhes os dentes, e o A já estava perto da hora que tinha de sair para o trabalho. eram quase 21:30.

uma parte de mim pensou que este seria um adormecer difícil. sem banhocas, sem mãe à mesa, com trocas rápidas entre pais, sem o pai poder ficar para a nossa canção.

quando o S começou a dizer "não, naaaao" ao facto de estar deitado, soube que tinha razão, não fiz nada para o obrigar a estar deitado, mas ele ficou apesar de se demonstrar imparável. começou a perguntar por todas as pessoas da nossa família. de repente, virou-se, eu fechei os olhos para respirar fundo e porque tenho aproveitado estes momentos parados para falar com o Pai (de olhos abertos!) e de repente apercebo-me que estão ambos a dormir, só onze minutos depois de deitar, um dos dias mais rápidos até agora :)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

conversar-me

digo a mim mesma: tens de dormir.

e tenho. mesmo com o adormecer a correr melhor, as noites voltaram a estar mais instáveis.

a febre deu-me uma quarta feira com cerca de vinte horas de sono, uma quinta feira com umas dez. isto juntando os muitos bocados, porque continuei a levantar-me três ou quatro vezes por noite, mais um despertador a tocar às sete. mas o descanso extra, mesmo no meio de febre, laringite, dores, frio e calor, faz o meu cérebro disparar em ideias e projectos.

mas.... shiiiiiiiiiiu. são vinte e duas e trinta e cinco: tens de dormir.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

a febre

neste momento, o grande problema de eu estar doente, não sou eu.

é estar cheia de medo que os miúdos apanhem algo de mim, é eles quererem brincar e eu sentir-me a enchuta-los, é a paciência para qualquer coisa ser inexistente.

domingo, 8 de maio de 2016

voltar a dormir (quase)

aos poucos volto a ter espaço mental. apenas e só, primeiro, por ter um quarto só nosso, depois porque vejo uma luz ao fundo, neste caminho de mais de quatro anos sem dormir uma noite completa. aos poucos, pareço voltar a dormir.

primeiros dias não durmo mais, mas o simples facto de ir-me deitar com a mente descansada sobre o dormir deles, faz-me sentir mais em paz comigo própria, mais com o sentimento de estar num caminho, sentir que é o caminho certo.

quero voltar a fazer tantas coisas no espaço e tempo que requeri para mim.

os dias passam e a energia desperta. ainda não durmo mais, ou não muito mais mas a tranquilidade mantém-se, fortalece. ainda fico acordada porque posso ler descansada, escrever descansada, estar na net descansada, a mente com ideias.

a tranquilidade que os Bichinhos emanam faz-me ganhar coragem e pela primeira vez, peço à minha mãe para que eles durmam na sua casa, os dois. tiro um dia de férias para parecer mais tempo, namoro, saio com amigos numa mariscada que não comia há muitos anos, regresso às tantas, deito-me ainda mais tarde, acordo muitas vezes, sonho com e sobre a má noite deles, acordo com muito calor, sonho sobre a minha mãe sair e levá-los com ela, sem os deitar. acordo com os gritos da vizinha, acordo com a má almofada que escolhi, volto a acordar com calor. e finalmente desperto, descansada e cheia de saudades por não os ter uma noite.

tranquilidade. o descanso a voltar, eu a regressar a mim.

domingo, 1 de maio de 2016

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