terça-feira, 30 de dezembro de 2014

licença n° dois

comecei a escrever sobre o parto do S poucos dias depois de virmos do hospital. formato word, vai em sete páginas (serão nove?) escritas entre grandes pausas.

a gravidez do S foi muito passada em casa, de baixa, entregue aos vómitos enjoos cansaço loucuras. vontade de fazer muitas coisas mas sem capacidade física para grande coisa.

o S nasceu e os dias correm, voam desaparecem..

Dois mil e quatorze foi um ano cujos dias desapareceram mas com marcos bem reais. as mortes e os nascimentos. o meu tio e a Mimi, pessoas muitos importantes no meu crescimento. o meu filho, o meu sobrinho e o meu sobrinho emprestado da suíça (houve outras mortes e outros nascimentos).

isolei-me, voltei a viver certas loucuras. lutei comigo, contra mim, esforcei-me, venci.

a D cresceu tanto, veio o S e a D cresceu mais e mais. veio o desemprego do A e mais lutas e vitorias e crescimento. aprendemo-nos os quatro, sempre juntos e nós.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

embrulhar com estilo (rolo de papel)

os rolos de papel dão para imensa coisa (haja imaginação e tempo) e este ano lembrei-me de guardar alguns rolos de papel de cozinha para embrulhar as prendas de natal dos miúdos.

inicialmente pensei tentar fazer mochos (os cantos da cabeça fazem-me lembrar) mas ao procurar material na minha gaveta de crafts, encontrei uns autocolantes com partes de caras e decidi usá-los.

how to:

- encher o rolo com a prenda,
- dobrar os cantos para fechar o rolo,
- usar um fio ou fita para dar a volta vertical ao rolo e prender os cantos, aproveitar as pontas para o cabelo,
- fazer o corpo do boneco usando papel que dá a volta horizontal ao rolo,
- colar ou desenhar os olhos, boca, etc,
- escrever atrás o nome do destinatário :)

eu até acho que depois do embrulho esvaziado, dá um fantoche bem giro! o que acham?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

boys & girls

todos sabemos que os homens são mais intolerantes à dor.

mas será um menino de cinco meses já mais mariquinhas que uma menina de cinco meses?

sábado, 6 de dezembro de 2014

lemoncurd

o meu primeiro :)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

calendário do advento

queria um calendário do advento este ano. a D já vai percebendo e é mais uma actividade para fazer em família.

algo simples:
  - dois tipos de papel vermelho que com a ajuda do agrafador, fiz envelopes em forma de rectangulos e cones vincados, com dois buracos feitos com furador,
  - papel prateado recortado com a mesma forma e tamanho e numerado de um a vinte e cinco,
  - fita prateada a unir todos os envelopes,
  - cartões recortados à volta com tesoura de craft, escritos com actividades giras.

o que acham?

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

quando a maternidade nos transforma em Martha Stewart (ou não)

ontem estive aqui

http://cronicas-da-maternidade.blogspot.pt/2014/11/quando-maternidade-nos-transforma-em.html?m=1

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

little things

gosto tanto de flores que nascem em casa.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

.

pensamos que vamos ver todas as pessoas até sempre. até que morrem os maiores pilares da nossa infância, os avós. aprendemos a viver assim e vamos interiorizando que o mundo onde crescemos já não existe, sem ligar muito a que a geração agora mais velha é a dos nossos pais.

pensamos que vamos ver toda essa geração a morrer de velhice, felizes e durante o sono calmo. aparecem doenças mas parece que nada abala esse pensamento.

depois pensamos, já em forma de desejo, ver aquelas pessoas sempre ali, a fazerem o que sempre fizeram e gostam, a apaixonarem-se pelos nossos filhotes e a amá-los como se fossem seus netos.

e depois há um dia em que muda.

o meu tio Custódio que sempre me tratou como uma filha, e aos meus filhos como netos. que sempre me deu carinho a mim e ao meu marido, como outros não conseguiram, que nas últimas vezes que viu os meus filhos, babou-se pelo S e fartou-se de elogiar e brincar e amar a D.

para o meu tio Custódio que se foi embora hoje.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

nós quatro

estar em casa há tanto tempo, focada na minha D, no meu S, no meu marido e em pequenas coisas diárias, parece que me faz ou fez acreditar mais no amor dentro das pessoas. fez-me também mais forte em mim mesma, sei cada vez mais que faço aquilo que tenho de fazer, especialmente quando tem a ver com a nossa família de quatro e com tudo o que a parentalidade nos provoca a fazer.

mas dou por mim frágil, com muito receio de voltar a trabalhar. de já não saber lidar com pessoas, a pensar no perigo de não saber o equilíbrio entre pessoas boas e más.. dou por mim com menos certeza de que também preciso de tempo só para mim, de estar longe dos meus. sei que isto é provisório. não sou feita do tecido das stayathomemums. não sou mesmo, acho apenas que neste momento, apesar dos desafios diários, está a ser tão bom estarmos sempre os quatro.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

F13

pus roupa na máquina da roupa, detergente e amaciador. escolhi o programa e a hora a que deveria iniciar. carreguei no start e ... UPS não tinha ainda fechado a porta. fechei e manteve-se tudo igual. nice!

manhã seguinte vou para estender a roupa e no ecrã piscava F13, impossível abrir a porta. desliguei a máquina da ficha e passado um bom bocado liguei. tudo igual.

começou a ficar interessante quando, na tabela de códigos de erro do manual da máquina, vi que não constava esse código.

decidi procurar na net antes de telefonar à assistência. descobri que o código está relacionado com o fecho da porta (confere com a asneira da noite anterior), mas tudo o que encontrei para resolver, foi com máquinas americanas, com porta no tampo.

liguei para a assistência, 30€ para virem a casa fazer orçamento (&%€!@?/!) e só estavam disponíveis para o dia seguinte.

- não me pode ajudar por telefone? não acho correcto por parte da marca não colocar informação na tabela, a máquina não lavou e tenho lá roupa seca e molhada, dos meus filhos..

- não consigo porque esse erro é de uma peça estragada e não vai conseguir voltar a lavar.

- só preciso mesmo de abrir (e fiz mais um choradinho)..

- então dê umas pancadas secas e fortes na maquina na zona acima do fecho.

- abriu, obrigada. fico a aguardar o vosso contacto para agendarmos.

desliguei, esperei um pouco, voltei a ligar e iniciei a lavagem. tudo OK até hoje, não vieram fazer orçamento.

até consigo perceber que queiram trabalho, mas que mintam não. e aqui fica a resolução deste erro, pode ajudar alguém.

love it

só faltava uns bolsos para ser perfeito

sábado, 18 de outubro de 2014

fralda's outfit

sempre tive uma adoração por baleias..
Piriuki V3

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

growing up

a grande questão da D não é ela dizer e querer dizer bem palavras e frases. é ela querer saber tudo, ter uma construção frásica que nos deixa estúpidos, o nível das nossas conversas e especialmente ser há muito uma companhia verdadeira com quem conversamos.

hoje o A estava com a D na cozinha a cantar.
papá : D, agora vamos cantar uma música dos teus desenhos animados favoritos.
bichinha: o Livro da Selva ou os Simpsons?

***

hoje eu estava na casa de banho a pôr creme.
bichinha: o que é?
mamã: creme da cara.
bichinha: como chama?
mamã: doctor .. (tive de ir ver o nome no frasco porque tal como agora, não me lembro do nome)

:)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

baking bread (and so)

domingo, estarmos nós brincar arranjar jogos. fazer parte do almoço. descongelar os scones com passas que fiz a semana passada e pô-los no forno. fazer mais pão integral, metade congela-se e metade faz-se uma trança e vai a cozer (esqueci da foto final). ver que tenho bananas maduras, procurar receita de bolo (já que o forno está ligado) reparar que só temos um ovo.. o bolo será transformado em batido amanhã. fazer jantar.

sábado, 11 de outubro de 2014

Xmas time

e a primeira prenda embrulhada, para o sobrinho mais novo - que ainda está embrulhadinho na belly (já estamos todos à tua espera little D).

por aí já se entrou no espírito natalício?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

para mães de dois filhos (ou mais)

deitei-me a pensar na D.
na verdade, a pensar na gravidez do S e a minha mente a viajar.. em como não vivo e nunca vivi o mítico "que saudades que tenho da minha barriga". claro que os pontapés o quentinho os sentimentos o ter mais um coração a bater dentro de nós, vivi-o tudo de forma muito vivida (a primeira sempre mais que o segundo, que é daquelas coisas que não nos contam), acho que sinto que gostei de estar grávida mas na segunda vez confirmei que não nasci para isto.. o cansaço extremo o vomitar intenso o enjoo constante os cheiros... Ah os cheiros todos horríveis (eu que adoro cheiros). e depois ... não é saudade, é outra coisa que me faz lembrar que decidimos ter duas crianças juntas e é só. e entristece-me um bocadinho este 'só' por não ir haver mais. e lembro-me novamente dos cheiros, o enjoar do cheiro do meu marido mas desta vez não ter qualquer pudor em dizer-lhe, e de repente lembro-me que enjoei do cheiro da minha D.. ela com uns dezasseis meses, a descobrir que eu estava demasiado cansada para me levantar muitas vezes à noite (pela gravidez), a descobrir que à primeira vez que chorava a levava para a minha cama.. e os cheiros, o que me doeu quando descobri que enjoei do cheiro da minha filha! querer aproveitar os últimos meses dela como filha única e enjoei dela. e o que fiz foi muito simples e impensável numa primeira gravidez: obriguei-me a continuar a cheirá-la. obriguei-me e obriguei-me muito. cheirei o pescoço, os pés, atrás das orelhas.. cheirei as babinhas com ela acabada de acordar. cheirei-a no fim do banho e ao fim do dia antes do banho. e apertei-a contra mim, sem ser chata porque após o sexto mês de vida, as crianças já não adoram abraços apertados infindáveis. ao aproximar-se o fim da gravidez a minha mãe propôs que desse banho à D em casa dela quando o A estivesse a trabalhar até às 24:00. agradeci e recusei. abdicar daquele momento só nosso? cansada mas a saboreá-lá e cheirá-la.. dei-lhe banho grávida pela última vez às trinta e sete semanas e cinco dias (o S nasceu quatro dias depois). peguei-a ao colo até ao dia que o S nasceu e o cheiro dela deixou de me enjoar nesse mesmo dia, mas cheirei-a sempre.

o miúdo nasceu e eu vivi a multiplicação do amor, a forma como nasceu, o olhar os sorrisos involuntários ao primeiro dia, a covinha quando sorri. mas foram também  as noites mais longas longe da D e claro, com ele a mamar à noite, sempre que ela acorda fica com o pai.

se sinto agora saudades da gravidez do S? sim, sinto saudades do cheiro "nauseabundo" da D, de dormir com ela contra todos os meus princípios de Parentalidade, de lhe virar as costas a dormir (mesmo ficando com dores virada a noite toda para aquele lado) porque ela mexe-se muuuito a dormir e eu queria proteger o mano dos pontapés.

saudades nossas minha princesa Bichinha.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

os nossos quatro filhos

qual a probabilidade de termos duas crianças exactamente com a mesma diferença de idades?

a minha primeira nasceu a 04.09 e três meses menos dois dias nascia a tua primeira. o meu segundo nasceu a 09.07 e exactamente três meses menos dois dias (hoje) nascia o teu segundo.

saber que estavas em trabalho de parto manteve-me d coração apertado, aqui a pedir a Deus que te oferecesse o parto com que sonharas. este mesmo Deus que permitiu que conseguíssemos conversar antes deste miúdo nascer.. mas que só conseguimos fazê-lo ontem.

so so happy for you and your family :)

sábado, 4 de outubro de 2014

momentos preciosos

vividos a quatro. sem preço.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

huuuum

primeiro pão home made. de mistura.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

amigos do lidl

e do banho.

quem cria a roupa de bebes?

com a D apercebi-me de muita coisa na roupa de bebê que me parece errada. hoje apresento dois babygrows:

o azul, com muito poucas molas e, mesmo estando largo ao S, com pequenos movimentos a criança fica com o joelho de fora. mais, a parte da cintura é tão desforme que fica tudo torto, ao ponto de obrigar a fralda a entortar também.

o verde, tanta coisa errada.. começo de cima, eu sei que está em força roupa da avó, muita que eu também gosto muito. mas para mim é sempre prioridade que eles estejam confortáveis. portanto.. gola em bebes pequenos? rebordo do tecido com arrendado (dupla atenção para pais de filhos com pele atópica)? punhos com elástico quando já é tão difícil vestir os miúdos? babygrows sem pés antes da criança usar pantufas?

não é fácil escolher roupa, vestir e manter a roupa no lugar em bebés pequenos. sem ajuda dos criativos... ainda pior!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dez em Dois

que é como quem diz, dez quilos em dois meses.

claro que os primeiros dez são os mais faceis de perder.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

passeio sem carrinho

fomos à rua com o marsúpio. Apercebi-me que;
1. olham imenso.. muito mais do que se fosse com carrinho.
2. esqueço-me que tenho ali o miúdo. quando dei por ele estava cheio de migalhas do pão que comi.
3. a toca!! Estava a querer pingar e comecei a pensar onde me poderia abrigar com ele. HEIS se não quando... lembrei q tem carapuço!!! so happy with this :)

da Manduca. tão (aparentemente) simples e perfeito que é quase estúpido também.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

por amor

por amor pensamos no segundo aniversário da D com tudo o que tem direito - tema dos desenhos animados que neste momento são os preferidos. por amor decidimos fazer festa em casa para ser mais possível ela divertir-se e não ser massacrante para mim, por estar a amamentar, nem para o mano com menos de dois meses. por amor fazemos o máximo em casa, procuramos decoração, compramos um bolo especial, convidamos quinze primos e amigos e respectivos pais, ponho o marsúpio e até a mesa da sala é deslocada assim, cheia de sono acabo as prendas para a criançada (bolachas oreo com stick, cobertas de chocolate e com pegada do Baloo, de glacé real).
por amor é isto e muito muito mais.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

hoje sonhei.

é só. não há sonho para contar mas tive tempo para sonhar. por isso, hoje sonhei ponto final.

Piolho dormiu mais de sete horas seguidas :)

domingo, 31 de agosto de 2014

me time (versão gaja)

duas mães vão ao concerto dos Azeitonas. sem filhos. sem marido. descontração e diversão e me time para as duas.

quando numa brincadeira o vocalista repete sem parar "o que é que estás a fazer,pá?" a mãe K diz "parece os miúdos".

quando ao despedir-se diz algumas vezes "ate à próxima", a mãe R diz "sabes quem diz isto? o Mickey Mouse".

portanto, as duas a gozar à grande o tempo sem miúdos ;)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

um senhor no restaurante

- desculpe, não pude deixar de ouvir a vossa filha e tenho de perguntar - que idade ela tem?

- faz dois para a semana.

- tenho vários sobrinhos pequenos e o vocabulário que tem e canções que sabe de cor não são normais. É fantástica.

babadissimos ;)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

prendam-me ou internem-me

quando a minha mente anda completamente destrambelhada - nem vale a pena enumerar a quantidade de burrices que tenho feito.
e tudo culmina quando.. esqueço de colocar o cinto da cadeira do carro da D!
impossível transmitir o que senti e pensei.. apenas agradeci muito a Deus não ter acontecido nada.
acho que se já aconteceu a alguém, nunca ouvi admitirem.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

respirar

suster respiração. não fazer barulho, tentar dormir over and over again. precisar da miúda e não a poder ter o suficiente. precisar que ele durma melhor precisar de dormir melhor e de silêncio. querer diminuir espectativas para o que consigo fazer mas não as diminui. muito menos as faço. não conseguir falar ou mesmo pensar uma frase com mais de duas palavras. sofrer e fazer sofrer.

dormir.. preciso muito de dormir.

domingo, 17 de agosto de 2014

aos 23 meses e tal

ter cada vez mais dificuldade em dizer o que ela faz ou não. já é muito mais do que isso. claro que ela sempre foi muito mais do que aquilo que já sabe fazer. mas neste momento é ainda muito mais.

é conhecer a nossa menina. ser nossa companheira e cúmplice de brincadeiras. é descobrir, com ela, o que é ser mãe e pai. é saber que continuamos a ser quem ela mais confia, mais está à vontade, não fica embaracada. não mente mesmo já sabendo que nos vamos chatear. é tão tão indescritivel. adoro-te filha.

e sobre o que faz ou não.. dentro das muitas e difíceis palavras que diz tão correctamente,  adoro ouvir quando diz "barriosque" [rabiosque].

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

cortar cabelo

cresci com a minha tia e a minha mãe a cortarem-me o cabelo. a minha tia passou a experiência à minha irmã. vi-as a cortarem cabelo à maioria das crianças da família e a alguns adultos também. eu lembro-me de poucas vezes ter ido cortar o cabelo à cabeleireira enquanto miúda.
possivelmente por consequência, enverdei pelo auto-corte. não tinha paciência, achava uma perca de tempo, nunca cortavam como eu pedia, ninguém arriscava (ao contrário das queixas habituais), o meu cabelo demorava imenso a crescer... então cortava eu! tesoura e espelho. às vezes seco, às vezes molhado. lembro-me de, para o casamento do meu irmão, eu com vinte e dois anos, ir pintar o cabelo e já que era uma ocasião especial, cortei o cabelo na cabeleireira.

- o que fizeram ao seu cabelo? para acertar vou ter de cortar muito, está tão torto!

não me lembro o que respondi :) claro que, pequeno detalhe, tenho muitos caracois! nunca fora da cabeleireira perceberam se tinha cabelo torto ou direito.

e heis que o cabelo da minha filhota começou a crescer muito devagar mas tinha um rabicho. às tantas decidi corta-lo. e lá foi crescendo um pouco mais. queria experimentar já há muito, cortar a ver se fortificava e também ver se começava a crescer mais. fomos adiando até que a franja começou a chegar aos olhos.

sentamos a miúda num banco, enrolada a uma toalha, o pai de joelhos por trás para a agarrar. iniciei. a SORTE foi o meu instinto dizer-me "go slowly"...

resultado, o pai diz que a franja parece dum monge, uma amiga diz que está meio à tigela .. cá para mim parece a Leonor Poeiras numa foto que vi em que parece mesmo só ter cabelo dum lado!

sábado, 9 de agosto de 2014

um mês

há um mês atrás segurava o meu menino pela primeira vez. pensávamos que aconteceria no hospital, mas foi aqui no nosso hall de entrada. (a história muito em breve, espero).

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

manos

que o S muda de expressão quando ouve a voz da mana, já tínhamos percebido. mas a D chamá-lo e ele virar-se, é algo novo e adoravel de se ver.

D & S, 23 meses e 1 dia & 27 dias.

domingo, 3 de agosto de 2014

jantar lanche especial

panquecas acabadas de fazer
queijo suíço
dois queijos franceses
presunto espanhol
fruta acabada de partir
chocolate de barrar
doce de framboesa
ceiva

opção doce e salgada. a miúda também adorou.

sábado, 2 de agosto de 2014

virou

deitei-o de barriga para cima. acordou de barriga para baixo. vinte e quatro dias!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

pós parto

também é pele seca, comichao, sede mas não a suficiente, dores de costas, o corpo à procura do seu centro, narinas secas, dores nas articulações, vista seca (muito bom se, como eu, usas lentes de contacto), costas tortas (por muito que tentemos corrigir a má postura da amamentação),unhas a lascar e partir, cabelo estranho. colicas logo na segunda semana e a piorar mesmo medicado (a criança, não eu).. ser seis e dezasseis da manhã e desejar muito que seja agora que vou dormir um pouco.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

perder ao ganhar

pouco se fala sobre o que se perde quando ganhamos um segundo filho.

as crianças têm direito a esta conversa - ganhar um mano, perder o reino (expressão que sempre odiei), cuidado que eles regridem, dêem muito mimo..

quanto aos pais, não se fala. mais uma vez, somos vistos como estranhos ou maus pais ou demasiadopensador, quando só nos conseguimos focar no menos bom.

sempre soube que vários receios desapareceriam quando visse o S pela primeira vez, acertei. mas o maior sempre foi relacionado com a D - ela vai sentir que a amamos menos? e tê-la pouquinho para mim durante os dias no hospital? ir levá-la à porta do piso, ela ir-se embora com o pai, eu ficar parada, em lágrimas e sem conseguir ir ter com o mano, até que uma auxiliar veio ter comigo e eu nem conseguir falar.

dizem que as crianças encaixam estas coisas muito melhor que os adultos. acredito. e ironicamente, dos pais não se fala. quando se fala é já num outro estado, depressão, neste estado, bastaria ter com quem falar.

multiplicar

e no dia de mudar lençóis das camas, já não é apenas um jogo de uma cama grande.

não sei bem como, tão rapidamente tudo se multiplicou.

é a cama dos papás - que neste momento não têm direito a serem humanos e muito menos casal, apenas papás,

é a cama da D - ainda na de grades, que a de solteira ainda não foi promovida,

é a cama do S - o mini berço, como emplastro no quarto dos papás, mas com um ar super cômodo (não ha-de a D pedir para ir lá dormir!)


terça-feira, 29 de julho de 2014

crescer

apanhar a miúda a dizer frases de nove palavras.

a miúda distrair-se e começar a fazer xixi. de seguida trava e só continua a fazer na sánitá.

sábado, 26 de julho de 2014

fotografias

tentativa desesperada para guardar momentos que temo esquecer. e a maioria nunca serão apanhados pela câmara. a primeira vez que eu e a D fixamos o olhar, o A a desmanchar-se em lágrimas quando soube que o S já tinha nascido. tantos.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

medos de uma mãe de dois

se calhar medo é uma palavra forte. mas para o post de hoje, medo é a melhor palavra.

hoje foi (está a ser) a primeiro início de noite sozinha com os dois miúdos. noite significa, hora crítica de comidas e dormidas. a D com 22 meses, o S com 14 dias. a correr bem. muito bem.

parece-me que se fala pouco. no geral. parece que temos sempre medo de admitir que houve momentos difíceis. medo de admitir que tivemos medo. falamos pouco de coisas importantes. admitir que foi difícil, mas conseguimos, algures, ou talvez não - ainda não conseguimos superar algo, ou percebemos que afinal era melhor outra alternativa. ou mesmo que correu mal e desistimos.

apercebi-me que após um filho nascer, é normal haver receios que antes não existia, como conduzir com o new born sozinhos, tomar banho sem outro adulto em casa.

neste momento, após o meu segundo filho nascer, tenho medo da logística sozinha. muito devido aos turnos do A.

quando o A trabalha das 24 às 08h, ficar sozinha durante toda a noite com os dois, ambos acordarem ao mesmo tempo. um acordar o outro. especialmente (e porque o S praticamente não tem dormido à noite com cólicas) se o S acordar repetidamente a D..

quando o A trabalha das 16 às 24h, estar sozinha ao ir buscá-los, tirá-los do carro sozinha (e muito provavelmente a chover torrencialmente), ter a possibilidade de colocar o mais novo num marsúpio, mas se estiver a chover, não sei se isso ajuda ou não, visto que ajudaria muito estar sentada para o colocar no marsúpio. ter de subir um andar de escadas com um ovinho e uma miúda que ainda precisa de dar a mão para subir as escadas (sim, eu sei que eles crescem, mas esta é a realidade actual - e felizmente, já estamos há vários meses a treiná-la a subir e descer escadas). ou subir as escadas com um ao colo e outra na mão, e se ambos adormecerem no carro, ter de acordar a mais velha para subir sozinha. dar banhos sozinha. dar jantar sozinha, todas as rotinas da noite sozinha. RESPIRAR.

o S estava previsto para o final de Julho e como o trabalho do A fecha sempre durante três semanas em Agosto (e obrigatoriamente os trabalhadores têm férias nessa altura), fiquei cerca de nove meses feliz e contente com estarmos cerca de dois meses juntos, a quatro. e eis que o miúdo decide nascer uns dias antes (quase duas semanas), e eis que reparo que este ano, as férias começam na segunda semana completa de Agosto, em vez de ser na primeira. e eis que descubro, tal bomba, que antes das férias, o A ainda tem de ir trabalhar quatro dias, das 24 às 08h da manhã.

o que o mano trouxe à mana

460 gr

passado uma semana da D nascer, tinha exactamente o mesmo peso com que nasceu. enfermeira e médica acharam fantástico por já ter recuperado o peso perdido nos primeiros dias.

passado uma semana do S nascer, tinha mais 140 gr do peso com que nasceu. semana seguinte nova pesagem, mais 460 gr! desde a semana anterior e não desde o nascimento. fiquei parva para o resto do dia. é verdade que o rapaz não me deixa dormir por estar sempre com fome. mas também é verdade que parece estar a aproveitar muito bem cada leite que lhe dou.

afinal.. ainda não me passou. continuo parva com este aumento.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

esquecemos quando o nosso filho cresce

(até que um novo filho nos faz lembrar)

. que afinal é tão fácil cortar unhas a um recém nascido - só temos de esperar que ele se acabe de mexer em momentos inoportunos e depois é só continuar. sem choro como se cortassemos as mãos. sem puxoes que podem provocar que cortemos as mãos.
. que é mau cortar unhas mais finas que folha de papel.
. que acordar só uma vez à noite é espectacular (não me interessa que tem 22 meses).
. que dar banho a um recém nascido é muito rápido.
. que vestir um recém nascido é muito lento
. que é tão bom quando já nos ajudam a vestir (seja por estarem sentados ou por já esticarem os braços).
. que sair de casa com um recém nascido pode levar uma eternidade.
. que sair de casa com um recém nascido até pode ser pacífico.

domingo, 20 de julho de 2014

seis anos

(fora os outros muitos antes)

aturar amar apoiar zangar gritar agitar perdoar viajar aprender ensinar rir muito fazer uma filha fazer um filho estar presente tentar rir de nós. muito mais. e vice versa. sempre.

o pirralhinho com onze dias e irmos calmamente almoçar fora para festejar, a quatro.

e depois ter uns padrinhos que vêm conhecer o miúdo mais novo e nos trazem carinho, tarte de nata caseira (mesmo a minha favorita) e flores! e há momentos que gestos tão simples fazem tanta diferença. obrigado :)


segunda-feira, 14 de julho de 2014

feelings

o pai a sentir-se negligenciar o mais novo. a mãe sentir-se negligenciar a mais velha. saltar lágrimas logo que tocamos o assunto.

brincar com ela sempre que posso, abraca-la muito sempre que me quer. dói.

domingo, 13 de julho de 2014

o nosso S

... chegou :)



o nosso S

já chegou :)


sábado, 12 de julho de 2014

from S to D

o que o S trouxe para a D quando nasceu.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

espelho meu...

damos para a mão um espelho pequeno e acha graça. o pai tira-o da mão,uns segundos depois dá-o outra vez para a mãe tirar foto. aquela imagem gira que queria tentar apanhar, dela a olhar para o espelhinho foi-se. descobriu um maior :)


sábado, 5 de julho de 2014

dormir barriguda

quando foi da miuda, ainda não tinha dez semanas e não conseguia dormir de barriga para baixo, nem sequer num ângulo ali algures entre o de lado e para baixo. agora do miúdo isso também aconteceu, algures durante esta semana, deixei de conseguir dormir nessa posição intermedia, em que em algumas noites acordava ainda toda virada para baixo.

durante a 37° semana! e sim, faço barrigas cedo e grandes.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

a nossa cama

em dias como o de hoje faço a nossa cama de lavado à pressa. falta o lençol de cima (eu sei que há quem faça sempre assim mas ainda não sou completa fã). o nosso edredon está no estendal, já deve estar enxuto mas não tenho coragem sequer de confirmar. estou com muitas dores de costas e no corpo em geral (por algumas loucuras que tenho cometido). o cansaço provoca ainda mais contrações que, apesar de não serem dolorosas, são desconfortaveis, pioram a situação lombar e impedem-me de respirar.
olho para a nossa cama. ainda não limpei o quarto todo após as obras da casa de banho mas a cama está toda limpa, os lençóis a cheirar tão bem a lavado e fresco. nem me dei ao trabalho de deixar tudo composto e prefeito. olho para a nossa cama e vejo-nos lá aos quatro, a dormir, a sonhar, a empurrar o do lado. nunca quisemos esta pedagogia, de cama partilhada entre pais e filhos. aliás, sempre a criticamos e soubemos que não era para nós. mas no que vejo agora, nada disso interessa. olho para a nossa cama e estamos lá os quatro, provavelmente com calor mas muito aconchegados. acordamos com os raios de sol, devagar a espreguiçar a dar beijos e abraços e sorrisos e festas e almofadadas uns aos outros. somos nós quatro, o número com que sonhámos, a família que desejámos e que Deus nos oferece. só falta o S vir cá para fora e mostrar-se a nós para a brincadeira começar.

terça-feira, 1 de julho de 2014

gentil wash

estou em modo lavagem delicada.

- cobertura do maxi cosi cabrio
por descargo de consciência, achei que era melhor primeiro ver como supostamente se retira a forra. confesso que por aqui não foi tão simples e rápido. tanto a cobertura como o tecido que serve como sombra, estão presos a um local perto do círculo que une a asa ao ovinho. foi difícil perceber o sítio exacto que era para desprender. com uma dose extra de paciência, lá se fez.

- cobertura da espreguiçadeira/ cadeira Chicco Polly Magic
so easy to take!

- bonecos da espreguiçadeira/ cadeira Chicco Polly Magic
todos dentro de um saco de lavar roupa delicada.

"Delicados" , 600 de centrifugação , 20º C.

gostos duma miúda de quase quase 22 meses

ai....

apesar de já incentivar a D a escolher e decidir coisas (roupas, etc) e de, ao fim de semana a roupa que veste ser quase sempre escolhida por ela, não é esquisita nem comichosa e quando ela escolhe algo de inverno quando está calor (ou vice versa), basta dizer "está muito calor para esse filha, não dá" e ela vai logo para outro. claro que adoro coisas giras, mas a verdade que sempre dei prioridade ao conforto, e sei que ela sente-se confortável com qualquer roupa que tenha.

portanto, quando lhe visto umas calças super fashion - apesar de estarem um pouco grandes - mas vejo-a a fazer caretas... "qué isto?" e a seguir põe-se em frente ao espelho a puxar as calças todas para cima (parecia já um kilt) e acaba, meia a choramingar, com "mamã, qué vesti outas calxas", claro que lhe troco de calças! :)

domingo, 29 de junho de 2014

YOOOOO!

pode não parecer muito (o tamanho) mas é mesmo para os miúdos. dread closes for the kids!



sexta-feira, 27 de junho de 2014

quando tudo se estraga ou como gastar dinheiro contra vontde

alguma vez ouviram que quando uma coisa se estraga em nossa casa, vão mais x coisas em estraganço atrás? é o que parece estar a acontecer por aqui nos últimos tempos.

torneira da cozinha avariou-se, comprámos outra. como não conseguimos montar sozinhos (nem com a ajuda de um dos meus irmãos), veio cá um senhor supostamente de confiança. não senti qualquer confiança. torneira ficou montada, dois dias depois, tinha água no móvel por baixo do lava loiça e por baixo do próprio móvel (no chão). a torneira de segurança da água quente não parava de pingar. fechei a torneira de água quente, como não quisemos chamar o mesmo senhor, ficou cerca de dois meses até o A a arranjar. umas horas depois, ping, ping, ping... estava a acontecer o mesmo à torneira de segurança de água fria!!!! o A lá esteve de volta daquilo e até agora parece estar bem (já passaram umas duas semanas). gastámos o preço da torneira, €10 para o senhor e uma fita própria que não sei o nome e que até tínhamos cá em casa.

lava loiça descolado, e cada vez a descolar-se mais. após muito chatear o A, lá arranjou tudinho com o meu irmão. agora, ainda está prometido, tirar os restos de silicone, que ainda não foram retirados, rrrrrrrrrr... gastámos o preço do silicone.

esquentador. ai, um esquentador estragado é uma trabalheira! encontrámos um em promoção que parece ser bastante bom, até agora estamos bastante satisfeitos (está cá em casa há menos de duas semanas). está ligado à electricidade e não a pilhas (o que para mim é óptimo - nunca sabia quando o problema era pilha). tem botão on-off, em que, se abrirmos a água para o quente, estando off, não vem água quente. e quando a água está aberta, mostra a temperatura que está a ser usada. agora, não pode ser qualquer pessoa a montar, e após a montagem, temos sempre de pedir uma inspeção (aliás, temos de o fazer sempre que alteramos alguma coisa de gaz!). gastámos, além do esquentador, € 65 para instalação, mais € 60 para inspecção.

cabos do estendal estragados. e eu na esperança que, com as obras e pintura do prédio, ficasse adjudicado também a renovação dos cabos. mas não! ainda por cima, caiu tinta nos cabos e os senhores nem se preocuparam. conclusão, ainda mais estragados ficaram. além do cabo, tivemos de comprar os pequenos parafusos e o trava-cabo (nem sei bem se se chama assim lol). portanto, gastámos o preço do material, mão de obra do A e do meu irmão mais velho.

tampa da conduta de ar da casa de banho descolada. gastámos o preço do silicone.

rosca de um dos toalheiros estragada. tentei várias coisas, mas a rosca ficou mesmo sem rosca. decidimos experimentar colar. gastámos o preço do silicone.

estore de uma das janelas do quarto dos miúdos partido. já nem o abrimos, e não é que poucos dias depois de o deixarmos de usar, reparamos que o estore da segunda janela está quase igual? após nos informarmos, decidimos investir num estore térmico. gastámos preço do material, montagem já incluída.

poliban estragado. sem arranjo. sem a seguradora querer pagar e muito tempo perdido nesta última parte (já com algumas reclamações no meio). na verdade, sempre quis mudar o poliban, tentando aumentar o tamanho (que era 70 x 70 cm e vai-se transformar em 80 x 80 cm) e também, alterando o resguardo, que além de feio, tem aspecto escuro e pesado, faz o wc parecer mais pequeno do que é, e, ainda por cima, ao limpar não dá para chegar às juntas de calhas e detalhes (mesmo com máquina a vapor). e sempre quis mudar o lavatório que, além de horroroso, não tem arrumação nenhuma. mas nisto, aperceber-me, que tenho de mudar os azuleijos de todo o interior do poliban, fez-me sentir que é uma estupidez mudar só uma parte. parece que só falta a sanita e ficaria tudo novo. mas sei que não, sei que teríamos de comprar muito mais azuleijos (e que os que compraríamos para todo o wc não seriam tão baratos como os que comprámos para dentro do poliban), mais todo o chão, a mão de obra teria outro custo e outro tempo.. mas sempre que fazemos alguma coisa, tentamos que não seja um remendo e neste momento uma parte de mim, diz que é um remendo. é claro que é prático termos ali o poliban operacional, ainda para mais com duas crianças. e também sei que vou gostar muito do aspecto final. ou pelo menos, muito mais do que o aspecto actual. e claro, queremos isto feito antes do S nascer. se não fosse agora, não sei quando seria. mesmo. ainda para mais, quando é cada vez mais real um desemprego cá em casa.. gastámos, além de todo o material, € 400 em mão de obra.

para já, acho que é tudo :)

terça-feira, 24 de junho de 2014

azul

mergulhei, dois anos depois, em mini roupa. desta vez é de menino. e não é que estou a gostar? tanta roupa gira que só encontrava em sites estrangeiros, tão perto agora.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

vamos ser...

há aqueles dias em que tentamos tratar de imensa coisa e parece que nada se resolve. depois aparece um dia, escondido nos outros, em que muito acontece. hoje foi o dia escondido:
. passei a ferro
. estendi roupa
. lavei roupa à mão
. pus as cortinas novas na suíte
. passei a ferro mini roupa (e arrumei e separei o que é para ir para a maternidade)
. marquei a inspeção do gaz, felizmente que fui bem informada e encaminhada para o site da DGEG  (necessária devido ao novo esquentador)
. fui fazer a massagem mensal
. fiz o jantar
. marquei a instalação dos novos estores do quarto dos miúdos
. telefonei ao seguro multi riscos e continuam sem decisão. "só o gestor pode esclarecer mas não posso passar ao gestor". reclamei. ficaram com o meu contacto e o gestor vai telefonar-me para esclarecer (!!)
. marquei (após muitas tentativas) visita para orçamento das alterações ao wc
. comecei a fazer a mala para a maternidade
. arrumei mais umas coisas no quarto dos miúdos
. fomos buscar a D
. fomos às compras
. pus roupa à lavar
. adiantei um projeto que quero muito acabar em breve.


sábado, 21 de junho de 2014

a ver pixinhos

apesar de preferir aproveitar o momento em vez de estar a tirar fotos, é frustrante quando chegamos a um local giro e ao ligar a máquina fotográfica lemos "substitue a bateria" e desliga automaticamente. rrrr..

a Piolha adorou e nós também.

ainda trouxemos uma coisita para os manos :)


quinta-feira, 19 de junho de 2014

do xixisss

o desfralde não tem sido fácil para mim. de cada vez que a miúda ignorou o bacio, senti que fazia algo de errado (embora sabendo teoricamente que não).

no fim do verão passado (altura que a D fez um ano) a minha mãe achou que a menina estava grande para ser incentivada, ainda fez uns xixis e uns cocós. eu achei bom, mas preocupou-me não ser de forma continuada. na altura li que incentivar cedo demais, pode não ajudar. inclusive, pode atrasar quando chega a altura certa.

ao começar esta primavera, falei com a minha mãe e combinámos começar a tirar a fralda quando a minha mãe terminasse a fisioterapia (para estar mais disponível para eventuais limpezas). mas o tempo e o frio não ajudaram ao começo.. foi-se arrastando, quando finalmente melhorou achei que como a D passa a maioria dos dias com a minha mãe, eu e a avó tínhamos de estar em sintonia - por alguma razão que desconheço, não estávamos. eu a tirar a fralda quando a D estava comigo e a avó a pôr-lhe quando estava com ela. nestas alturas, se aumentarmos os passeios, não ajuda. a minha principal preocupação sempre foi a vinda do mano, e o desejo da D já estar adiantada no desfralde quando o S nascer.

aumentei o desafio cá em casa, tentando com isso também desafiar a minha mãe. depois de muitos xixis apanhados, várias semanas passadas, umas corridas minhas para ela mijar mais o chão e menos os tapetes (dos já muito poucos existentes por cá), no sábado fez dois xixis seguidos no bacio - eu babadíssima. quando acabou de fazer o segundo, antes de se levantar, a D riu-se, fez uma festa no próprio peito e disse "és linda"! ontem quando cheguei a casa da minha mãe, a D tinha feito um xixi no bacio à pouco tempo (lembrada pela minha mãe). e ao fim do dia, lá pelas 21:30, chegámos a casa, eu só já a pensar no que fazer primeiro e segundo e terceiro para a despachar, deixei-a brincar uns minutos. e nisto ouço
  - mamã, xixi [a andar para o wc]
  - queres fazer no bacio?
  - xim.
[eu meia desorientada, por não esperar, chegámos ao wc, ela vê um alguidar e com ar de gozo..]
  - qué ixto? [quando vê o bacio pega-lhe e enquanto põe no sítio habitual] tá aqui!

eu a demorar imenso a tirar-lhe a fralda, pensei que já era tarde demais. pu-la no bacio e dois segundos depois começo a ouvir o xixi. a miúda toda contente. entre o "játá" e o "qué vê" levanta-se, olha para o bacio com xixi e com a voz muito fininha
  - aaah... que bonito!

:)

hoje de manhã após o leite, perguntei se iamos fazer xixi no bacio enquanto lhe tirei o pijama. resposta negativa. quando ficou só de fralda diz "caja banho" e lá vamos nós. eram 06:03 da manhã e cá por casa os papás e a menina batiam muitas palmas a um sorriso aberto para um bacio mijado.

esta miúda sempre gostou de mostrar que tem o seu tempo e não o nosso. sei que ainda aí vem mais chão molhado e pernas mijadas, mas estas pequenas vitórias dão alento para limpar as próximas vezes.

a nossa parte prática:
  - a última vez que fui à pediatra falámos sobre este assunto e a Dra. disse que o desfralde, na prática, centra-se numa única coisa: tirar a fralda.
  - nós optámos por tirar sempre que está em casa à excepção de cestas e noite. sempre que saímos vai de fralda;
  - até agora não usámos fralda-cueca;
  - de x em x tempo, pergunto se quer fazer xixi e mesmo quando diz que não, vai para o bacio e tento que fique - a maioria das vezes, não faz nada e passado dois minutos está na sala a fazer pelas pernas abaixo;
  - dizem que quando fazem na cueca, sentem-se desconfortáveis e isso motiva a tentarem diferente na próxima vez. a D parecia ficar contente e começava a querer correr buscar a vassoura, para ir "barrer o xixi"!
  - não é fácil lidar com os tempos diferentes dos miúdos e entre os miúdos - acho que uma parte de nós acredita sempre que vai ser espectacular e simples e rápido..
  - não desistir!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

ida à ikea para sister & brother

já tínhamos combinado que logo após das alterações dos roupeiros, iríamos à ikea, e calhou ser logo no dia seguinte.

alterar os roupeiros trouxe mais arrumação e o roupeiro do S - até agora com roupas de casa e algumas coisas que a D já não usava - ficou disponível para começarmos a preparar à séria tanto as coisas dele que estarão nas gavetas, como o próprio quarto dos manos.

comprámos uma ou outra coisa para nós (basicamente roupa de cama), mas maioritariamente esta ida à ikea foi com objectivos concretos:
  - ajudar a D a crescer: com a compra duma cama de meninos grandes, aliás, de gente grande, porque a cama é de solteiro e não de criança. infelizmente, não havia em stock e tivemos de voltar uns dias depois, mas trouxemos logo colchão e respectivos protectores. a compra da mesa de pinturas e escrita e criatividade que fica linda com a cadeira que já tinhamos comprado, um banquinho "de altura";
 - comprar alguns apoios de organização da casa com dois miúdos: caixa para guardar mini sapatos no hall de entrada, caixa para arrumar ítens do S (ao mesmo tempo que continuamos a dar ao quarto um ar de manos)
  - umas prendas: ao irmos para a ikea, o A informou-me que queria comprar uma prenda para os filhotes, coisas simples e giras. adorei ver a reacção dele quando viu os mini móveis - não sou só eu a aficcionada pela ikea!

e, no dia que vieram entregar e montar a cama, a D chega a casa a dormir, nós as duas sozinhas, eu levo-a directamente para o quarto, e ela, parece que lhe cheirou a algo novo, abre muito os olhos e começa a olhar para a cama "sabes onde estamos?" , "no quarto". salta para o chão, posiciona-se para ver bem a cama e diz muito alto "AH... caminha nova [espreita dum lado, doutro...] AH... que bonito!!!"

:)

sábado, 14 de junho de 2014

done, done, DONE!

chateei o marido para fazer. chateei o marido para arranjar um ajudante para fazer. chateei o marido para chatear o cunhado para ajudar a fazer. chateei o cunhado do meu marido (um dos meus irmãos) para nos vir ajudar a fazer.

e hoje foi o dia!
  • silicone novo em todo o lava-loiça
  • torneira da água quente do lava-loiça arranjada (espero - acabei de descobrir um pingar rrrrrr)
  • duas luzes led colocadas nos armários da cozinha
  • estendal todo renovado com cabos novos
  • estante de banheira colocada
  • tampa do respirador da casa de banho colada
  • toalheiro para toalha pequena colado (já não tem rosca)
  • ganchos para porta dos miúdos colocados
das 10.40 às 17.36 com intervalo para almoço. reeeeeally thanks, bro!

terça-feira, 10 de junho de 2014

vrrrrum @ home

nem sempre é fácil colocar os homens tão empolgados com as coisas de casa. com o A, o segredo é fazer coisas visíveis (o que claro, nem sempre é possível), mas depois, é vê-lo a querer fazer, e pensar em conjunto, a empolgar-se.

a última coisa visível que fizemos foi a alteração dos interiores dos nossos roupeiros, o que provocou várias conversas e execuções:
  - pequenos arranjos cá em casa que tem de ser ele a fazer - já identificámos quais são, o que precisamos comprar, que temos de pedir a um dos meus irmãos para nos vir ajudar;
  - próximas compras na ikea - done!;
  - arranjo do poliban - quando se estragou pensámos em desistir de ter poliban, pensámos em colocar um lavatório xxl para dois utilizadores, ou só para um utilizador mas com bastante arrumação. de repente sem falarmos um com o outro, decidimos o mesmo: com dois filhos, é importante termos dois locais para banho - falta verificar se o problema é abrangido pela apólice do multi riscos;
  - arranjo do sofá - que adoramos! mas cuja pele (que afinal não é pele verdadeira mas sim acrílica), se começou a estragar muito cedo. no entanto, já a loja tinha fechado (!!!). colocámos tecido em cima, mas o facto de ser um tecido solto não está a ajudar e parece que só se estraga mais. já tinhamos decidido pedir à minha mãe para fazer um estofo (aliás, dois para irmos alternando) , mas... sempre a adiar - desta vez houve seguimento! a minha mãe já tirou as medidas, já fomos comprar tecido para uma das cobertas e.. tivemos que adiar um pouco a segunda, porque adorei um tecido cujo preço, para a quantidade de metros que precisamos, vai muito além de recomendado para a saúde duma grávida.
  - colocação de luz por cima das bancadas da cozinha - falámos à séria, fomos à procura, comprámos, são espectaculares, só falta limpar bem o móvel e colocar a luz.

as coisas a andar. happy!

domingo, 8 de junho de 2014

i have new closets!

bem, não são novos (e cada vez gosto menos do seu exterior) mas o interior faz-me sorrir como se fossem!

sempre achei que a nossa casa tinha muita arrumação, roupeiros incluídos, tinham muita arrumação. mas, no caso dos roupeiros, estavam muito mal aproveitados. colocaram um varão em cima, gavetas em baixo e muito vazio no meio. sem nenhuma prateleira. e como são mais fundos do que o habitual (80 cm), sente-se mais o mal aproveitado.

então, como maximizar os nossos roupeiros?
  - não alterar nada no primeiro ano em que estamos na casa, para percebermos bem que necessidades temos;
  - pensar out of the box - não é por nunca termos visto algo que imaginamos, que não se fará ou que não é a melhor solução para ali;
  - pensar no que arrumamos naquele lugar e no que gostaríamos de arrumar;
  - se tivermos a pensar alterar mais do que um roupeiro, tentar pensar numa arrumação global - será que há coisas que arrumo no sítio A e que faz mais sentido arrumar no sítio B? o que é necessário para começar a fazê-lo?
  - aproveitar para destralhar.

roupeiro do hall de entrada


já há muito tempo que tinha decidido o que fazer:
  - o espaço da porta isolada (mais à direita) ficar só com prateleiras (até agora o varão ocupava todo o armário, ou seja, perdemos espaço de varão aqui);
  - o espaço das duas portas (que já tinha mostrado), continuar reservada a casacos e sapatos, mas com prateleiras específicas para sapatos.

isto permitiu:
  - na porta isolada triplicámos o espaço - ficámos sem varão (diminuindo o espaço para casacos), mas, como se colocou duas prateleiras, fiquei com três vezes a área do chão do roupeiro. o objectivo com as prateleiras, foi colocar alguma roupa "de casa" (até agora guardada no roupeiro que será do S), toalhas de praia, de casa de banho, tapetes;
- nas portas duplas, o chão ficou livre, guardando aí a mala de ferramentas e outras coisas desse género (até agora estavam no escritório sem sítio definido).

antes


esqueci de tirar fotos dos antes cheios

depois
porta isolada com as duas prateleiras

porta dupla com a zona de sapatos

luz no tecto do roupeiro e muitas prateleiras para colocar calçado (com mini prateleiras de metal para chinelos)



roupeiro da suite


estive anos a pensar no que poderíamos fazer para potencializar a arrumação deste roupeiro. o problema maior era o mesmo que no hall - tinha gavetas em baixo, e um varão em cima, nada nos entretantos para roupa dobrada. nem uma única prateleira. ainda comprámos umas caixas grandes para guardar pijamas e afins, mas o problema das caixas é a maior parte da roupa nunca estar visível. lá cheguei à conclusão que o que salvaria era mesmo prateleiras.

isto permitiu:
  - como a profundidade deste roupeiro também é muito grande, ganhámos imenso espaço para arrumação em prateleiras;
  - as prateleiras foram ambas colocadas a meio do roupeiro (nas portas centrais) porque nos cantos, o roupeiro vai para dentro da parede e iríamos perder esse espaço. isso também fez com que só usámos uma tábua para o meio, entre as duas colunas de prateleiras. aproveitei e pedi ao senhor para tirar a ripa que fazia com que, de cada lado, fosse obrigatório sempre abrir primeiro a porta do lado direito quando se queria abrir apenas a do lado esquerdo - ficaram com abertura isolada.

depois (não tenho foto do antes)

 
ninguém arruma roupa por cor!

 lado do gajo
 
que acham?

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