quinta-feira, 22 de novembro de 2018

calendário do advento - a preparação

a 14 novembro de todos os anos, logo a seguir ao meu aniversário, o botão muda e só penso no natal. e das primeiras coisas a preparar: calendário do advento!

por aqui faço assim:
. pego na lista master q tenho já há uns anos e vejo o que quero repetir, acrescentar, ou se há ideias que agora fazem mais sentido pelos miúdos estarem mais crescidos (esta lista foi construída com ideias minhas, outras de vários sites, coisas simples e com o mínimo de doces e consumismo possíveis),
. a lista master já contêm os 24 dias do advento - atualizo o excel para o ano atual para ver os dias da semana a que calha - muito importante para deixarmos as atividades mais simples para os dias da semana e para que facilmente todas sejam exequíveis,
. imprimo a lista para decisão com o moço,
. temos em atenção que sempre ao dia 1 fazemos (ou pelo menos começamos) a árvore de natal, que há sempre o dia que eles vão fazer a árvore à casa da avó, e outras atividades de dias específicos,
. escrevo no nosso calendário mensal, as atividades que precisem de coisas / organização extra para nos prepararmos antes do dia (por exemplo, organizar a caixa de crafts para o dia que fizermos etiquetas juntos),
. escrevo na lista de compras algo que se precise comprar (por exemplo, os marshmallows para churrascar),
. faço, à mão ou no computador, o papel para cada dia,
. ponho nas gavetinhas da nossa mini casa-calendário do advento,
. tentamos à séria cumprir e divertirmo-nos :)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

a mudança

dia da escritura terminou com miúdos a dormir na avó. fomos à casa nova, tarde e más horas. sem combinar, recebemos um abraço bom de quem nos acompanhou mais de perto. voltamos com o plano de limpar o resto do congelador, mas ainda fiz mais coisas, desisti de fazer ainda mais, o cansaço ganhou com a consciência total que correria muito melhor se fizessemos direta.
acordámos, nós meio chateados, meio com a birra. a mudança não correu bem, sentimo-nos mal tratados e abusados - já estamos a tentar tratar com a deco.
desde eu dar-lhe os parafusos para prender o tambor da máquina de lavar roupa e ele não aceitar, e quando o A questionou a razão, dizerem "senhô, se quisé a maquina sai novamente do camião e fica cá nesta casa" (??!?), até demorarem quase o dobro do tempo previsto, até estragarem várias coisas e até um pontapé terem dado a uma estante. quando embalam duas camas e um colchão e só depois se apercebem que não cabe na porta, sinto que já não estamos a pagar a inexperiência, mas sim a experiência de se receber mais.
o A teve de ir à casa nova no início da manhã e o tecto da cozinha pingava, o dia a rolar e eu a correr.
mas quando olho para trás, não vejo isso: vejo muitas caixas e ainda o sentimento de avisar se preciso ou não de mais caixas, ainda o sentimento que falta tempo até à escritura, que ainda quero fazer isto e aquilo. que falta muito e não sei como ou quando vou conseguir terminar, com o marido a desvalorizar, que não falta quase nada, eu com consciência que é o fim da corrida e não vale a pena gastar energia nisso. acho que ir para aquela que queremos que seja a foreverhome ainda vai demorar muito, ainda não aconteceu.
depois de muito cansaço físico e emocional da mudança (que também não senti como o horrível que falam), fomos buscar os Bichinhos nesse dia já tarde e com o sentimento que ia ser um fim de semana difícil e que talvez fosse melhor eles ficarem na minha mãe - tinha razão, fizemos três viagens com os dois carros, e mais uma viagem só com um carro, para levar as últimas (afinal muitas) coisas pequenas e deixar a casa minimamente limpa e arejada, limpar e deitar fora muita coisa até quase às onze da noite esquecendo de levar comida para qualquer um de nós - mas conseguimos! já não era um lar, mas saí com o mesmo sentimento que entrei, há quase dez anos atrás: uma casa cuidada e pronta a transformar-se num novo lar. entregámos a chave de coração trêmulo mas de consciencia leve.

fomos buscar os Bichinhos no dia da mudança já tarde e com o sentimento de que essa noite seria a primeira na nossa casa nova, que teria de ser especial e diferente e a quatro. esperei que não corresse bem (esta coisa de pensar em tudo e mais alguma coisa), pensei em alternativas e afinal até correu bem. os miúdos apareceram algumas vezes pelo nosso quarto, fui um pouco para o deles. penso que à terceira vez que a D apareceu lá, convidei-a a ficar na nossa cama. o S apareceu ainda não eram seis da manhã e quando deixei de acreditar que ia voltar a dormir, levei-o para baixo e quando lá chegamos disse "já posso calçar os tenis e ir brincar para o jardim?" e passado umas horas, na primeira manhã na nossa casa, ter quatro bracinhos à volta das nossas duas barrigas a dizer "obrigada pela casa nova mama-papa". :)

domingo, 7 de outubro de 2018

antes da mudança

os últimos dias passaram a correr.. parece que foram semanas e ainda agora questiono como conseguimos tantas coisas em tão pouco tempo.

o meu feeling foi crescendo à medida que os dias passavam de que tudo se ia resilver ao mesmo tempo. avisei o homem que tinhamos muito a fazer e que tínhamos pouco tempo, sabia que no banco estavam a fazer de tudo para a escritura avançar. terça feira deram indicação que seria quinta ou segunda. quarta feira foi um corrupio, reunião cedinho e depois recebo um telefonema: escritura no dia seguinte! enquanto dizia isso à minha chefe, uma amiga telefonou e como não atendi deixou sms: "tem atenção ao telefone". quando me preparava para ligar ao A porcausa da escritura, ele liga-me: S com vaga numa escola pública! não podia ficar mais contente, um misto enorme de emoções. como muita coisa estava adiantada, deu para coordenar os nossos esforços e em poucas horas tinha marcada reunião com a professora do S, contrato de eletricidade, eletricista agendado para um arranjo, senhor dos painéis solares agendado e senhores da mudança também marcado para sexta à tarde. a loucura aproximava-se: íamos mesmo sair de casa no dia a seguir à escritura? é que conseguimos tratar de muita coisa fora, mas dentro de casa parecia que reinava a insanidade e desarrumação. algures na quinta feira telefonaram a dizer que tinha surgido vaga e que iriam começar a nossa mudança às 8.00 e eu sem a manhã para adiantar as coisas. felizmente que há vários meses atrás tinha combinado com a minha mãe ela ficar com os meninos no dia anterior à escritura.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

por aqui

envelheço rapidamente. quando digo que este ano já ganhei muitos cabelos brancos, não digo a brincar.

assusto-me a olhar para o espelho - a minha pele está uma lástima, as rugas saltam à vista e o pescoço sem elasticidade também.

o peso das decisões e o enorme peso das incertezas na vida dos nossos filhos que agora não dependem de nós.

perdi a conta ao número de noites seguidas que adormeço e acordo e adormeço e acordo. arrasto-me para o trabalho com dor de cabeça mas continuo com fé e esperança na resolução do que não está nas minhas mãos, mas a fé não consegue mandar embora aquilo que me aumenta os cabelos brancos.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

desejo ou necessidade?

sempre achei que, após termos uma primeira casa, não seriam necessárias grandes compras ao mudarmos de casa - já temos uma casa montada, tudo o que quiser, são desejos e não necessidades.

na verdade, sempre pensei isto sem pensar muito sobre o assunto.

depois, meti-me nesta loucura de comprar outra casa. uma das primeiras coisas que fiz foi começar uma lista de compras de "desejos", mas rapidamente percebi que haviam necessidades (ao contrário do que pensava).

os varões de cortinas para janelas não dão para a nova casa, mas eu posso viver sem cortinas = desejo!
as cadeiras para pequeno-almoço não dão para a ilha, mas eu posso comer lá em pé = desejo!
tenho neste momento dois wc e vou ter três, se realmente morro se não tiver piaçabas nas três? epa... se calhar, sim! = necessidade!

e nisto criamos uma lista de coisas ultra necessárias para termos antes de irmos para a casa nova. claro que muitas vezes me apeteceria comprar muito mais coisas mas, primeiro, não há dinheiro. segundo, acredito piamente que é melhor viver a casa, e nós dentro da nossa casa para descobrirmos o que realmente pode fazer sentido comprar ou não.

compras altamente necessárias:
. 3 piaçabas (na verdade dois e meio porque vou usar uma estrutura que já tinha)
. 3 caixotes do lixo para wc (na verdade dois porque já tenho um semi novo igual aos restantes)
. 2 vidros de polibans (ups! consegui-os de graça)
. protetores de gavetas e prateleiras - muitos metros
. 1 tapete de entrada - porque tenho duas entradas
. 1 luz de exterior para a porta principal
. 2 baloiços, por necessidade óbvia
. 1 limoeiro, alguém consegue viver sem limões?
. relva sintética, para deitar-me!

acho que é isto :)
obviamente uns são um pouco mais necessários que outros. mas tirando os necessariamente desejáveis, conseguimos comprar quase tudo - MAS raio dos protetores de gavetas que continuam esgotados!

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

dias sem travões

dia de fazer mais umas caixas, de esvaziar prateleiras e paredes. dia de marcar a primeira escritura e o estômago encolhe-se e o coração salta. dia de fazer mais contas e ir à arrecadação, sujarmo-nos e deitarmos fora dezenas de caixas a desfazerem-se. dia de destralhar mais um pouco e ver o coração do A apertado ao deitar centenas (literalmente), centenas de taças e medalhas fora. apercebo-me que ainda há muito para encaixotar e que ainda tem de haver muito para destralhar.

dica: ir à arrecadação pôr as mãos à obra, sair de lá todos suados e muito sujos, talvez não seja o melhor projeto quando não se tem máquina da roupa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

assim

estou com vontade de limpar e tirar pó e abrir caixas e pôr as nossas coisas e os nossos cheiros e exclamar "olha como parece tão diferente agora" e fazer a cama de lavado com corpo durido e feliz. pôr gel duche em todos os lavatórios e pensar que é melhor pôr também no lava loiça da churrasqueira e nas torneiras do jardim, e já agora alguma esteira também. e quando eu não quiser descansar, e quando eu achar que é só arrumar mais uma caixa para estar tudo mais orientado, pegar num cobertor de campismo e esticar ao sol sobre a areia e tentarmos fazer pinos e sentar à chinês enquanto cada um conta como foi o seu dia. e vamos testar qual o melhor sítio para eles guardarem as suas coisas, sendo que o S já sabe que vai ter as coisas dele à sua altura. e jantar no jardim, e deitarmo-nos no chão e ir buscar a tenda grande e montá-la por lá. e quando à noite acenderes o cigarro no escuro e no silêncio, vou fazer-te companhia e fazer com que o apagues.

hoje zangamo-nos porque para espreitar a cozinha quase acabada, a miúda pôs a sandália na parede branca. e zangamo-nos porque quando abrimos a porta, o miúdo veio com as mãos sujas de areia preta e pô-las numa parede.

mas hoje voltaram a brincar e a correr com mais confiança enquanto o meu coração grita assustado "não se corre nas escadas", e hoje muito felizes informaram-nos: "mãe-pai, descobrimos uma porta secreta, venham ver!"

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

estragos

das piores alturas para tudo se estragar, poe uma questão de consciência e de contenção de custos: quando estamos a mudar de casa!

poliban deita água pelos lados, bidê deita água por trás, as duas cubas da cozinha entupidas e a máquina da roupa que desistiu de trabalhar.

:/

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

armários prateleiras gavetas armários prateleiras gavetas

as gajas normalmente gostam de cozinhas. eu perco-me. são três gavetas e uma porta grande (a que tem o caixote do lixo), e depois são muitos armários com prateleiras e prateleiras.

DICA de mudança: vale a pena priorizar a proteção interior das gavetas e prateleiras na cozinha e casas de banho.

estou desejosa por ir limpar todos aqueles interiores, todas aquelas prateleiras - já comprei um detergente cheiroso que está posto de lado para estrear lá -, deixar secar com a janela aberta, enquanto penso se devo já ir limpar o interior de um lavatório ou ficar a ver a secagem a acontecer. claro que as prateleiras são tantas que quando acabar a última do primeiro armário já a primeira está sequinha. estando no verão, claro. estou desejosa de pôr os protetores aborrachados que ainda vou comprar, corta-los e ficar chateada porque afinal aquilo não tem as medidas da embalagem, ou está a ficar torto, ou não é tão rápido ou fácil como parecia. e estou desejosa por começar a abrir caixas, aquelas que acabei de fechar, e lavar a loiça toda porque entretanto envolvi-a em jornais, e pô-la a encher as prateleiras todas. e diria que depois vou pensar melhor e mudar o sítio das coisas, mas sabendo como sou, sei que as coisas já irão tão esquematizadas e pensadas para nós, que o mais provável é durante anos achar mesmo que assim está perfeito. e arranjar caixas de arrumação lá para dentro? práticas e sem gastar dinheiro porque mais à frente queremos mesmo é fazer de algumas zonas um despenseiro extraível.
já contei que imprimi várias vezes o layout da cozinha? perguntei ao homem onde ele acha que se deve guardar cada coisa, mas como eu já tinha a maioria pensada, ele limitou-se a perguntar o que eu achava. imprimi várias vezes o layout e fiz desenhos e escrevi opções. agora falta-me colocar lá o número de prateleiras que está em cada armário, apesar da maioria poder mudar-se de sítio, são uma referência.
e entretanto, outra coisa maravilhosa: pus-me a fazer contas ao número de rolos protetores anti-deslizante que preciso.

ora, um rolo tem cinquenta por cento e cinquenta. uma prateleira tem sessenta por quarenta e cinco. um rolo dá para duas prateleiras e meia, logo dezessete rolos dá para as vinte cinco prateleiras (sim, vinte e cinco!). falta lembrar as medidas das gavetas e da porta.

e pôr-me a fazer contas do espaço útil, dentro de armários, aquele que tenho atualmente comparado com aquele que vou ter?? aaaiiii maravilhoso excel no contexto duma cozinha giraça!

domingo, 5 de agosto de 2018

hoje sonhei

que estávamos numa piscina, a D estava a nadar toda feliz, numa parte que parecia um tanque. de repente essa parte começou a ter corrente e empurrou-a de cabeça contra um muro e depois para debaixo de água. gritei pelo A e ele lançou-se logo. gritei por socorro e ninguém me ouvia, havia música ambiente ao volume duma discoteca. continuei a gritar e ninguém me ouvia. o A não a conseguia encontrar, mas finalmente viu-a e puxou-a para cima. tinha passado um dia e meio, eu continuava a gritar por alguém. apareceu um amigo que no sonho era médico, pôs um dedo na boca dela para ver se estava obstruida, ela respirava com dificuldade, pernas e lábios roxos. o médico disse "se fosse comigo, não teria esperança" e foi-se embora. disse ao A para ma pôr no colo porque ela precisava aquecer, assim fez enquanto eu via mais zonas roxas e o corpo demasiado mole - só precisava do meu quente.
acordei sem respirar e escrevo para esquecer.

domingo, 29 de julho de 2018

pensar diferente (ou a máquina que voou)

ontem encontrámo-nos com uma amiga dos miúdos e respectivos pais.

após duas horas de conversa  a mãe perguntou-me que acabamentos é que escolhi. expliquei que comprámos a casa sabendo que o construtor compra os materiais em grande quantidade por isso já está tudo decidido. mesmo com isto, ainda escolhi o chão de uma das casas de banho, o layout dos móveis da cozinha, um dos lavatórios, a cor das paredes, a bancada da cozinha, a fechadura duma porta e, o lugar da máquina de lavar roupa.

sempre que falo desta última, as pessoas fazem uma cara muito engraçada - deixar de ter a máquina da roupa na cozinha e pô-la no primeiro andar??!!? daquelas caras que revelam que me estão a considerar maluca, mas que também se consideram sem coragem.

acontece que eu sou observadora e, logo na primeira vez que vimos a planta da casa, apercebi-me que a cozinha não era muito grande e que tinhamos uma casa de banho enorme no primeiro andar. logo, não sei porquê, lembrei-me das vezes que estava em casa de amigos meus, com moradias, em que a roupa acabou de lavar e lá vai alguém carregado com o cesto cheio de roupa molhada para o primeiro andar. por outro lado,  lembrei-me que muitas casas americanas têm lavandaria no primeiro andar. eu tenho mesmo de ter cuidado com as costas, mas além disso, quantos minutos se gastam a mais por, primeiro, despirem-se todos os dias na zona dos quartos e levarem a roupa para perto da máquina, no rés do chão? terem de subir com a roupa molhada para a extender e secar, ou mesmo estender no rés do chão e depois de seca, terem de a levar para o primeiro andar? é que a maioria da roupa tem origem e destino o primeiro andar. se tivermos atenção aos nossos ritmos e flows dentro de casa, percebemos que mudando pequenas coisas, a vida simplifica. claro que normalmente não temos oportunidade de mudar o layout de escoamento da casa, mas se eu não tivesse já o hábito de questionar estas coisas, acho que não me teria lembrado de alterar o sítio da máquina.

parece-me que ainda estamos tão apegados ao "toda a vida vi isto assim" que temos sempre receio de pensar diferente.

problema: a minha máquina centrifuga muito "alto"! :)

sexta-feira, 13 de julho de 2018

a estranha relação amistosa entre gaivotas e pombos

há gaivotas no centro de lisboa.

talvez seja pelo verão que não chega, ou pura e simplesmente por haver tempestade no mar, mas elas estão em terra.

nos últimos dias, em que comecei a reparar e a ouvi-las mais vezes, fecho os olhos por segundos e imagino-me junto ao mar. respiro.

hoje foi mais um dos dias em que pude fechar os olhos e quase respirar aquela maravilhosa brisa. mas depois não se calaram! ouviamo-las mais e mais perto de nós, sem parar. um colega espreitou a varanda (aquela que felizmente, não podemos usar por razões de segurança, dizem). estavam de volta de um pombo morto. pensei: que bichos nojentos (as gaivotas e os pombos) e claro, que comem os resto uns dos outros. mas no mesmo instante que o meu colega se apercebeu do manjar das gaivotas, outro grupo de gaivotas atacava outro pombo, este vivo. não era manjar, nem sequer assassinato, era massacre.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

hoje sonhei...

dia de mudança: o A foi-se embora para a casa nova com os senhores da mudança e só depois me lembrei que não tínhamos levantado dinheiro para lhes pagar. não tinha forma de contactar o A e tinha eu o cartão multibanco.

cheguei eu à casa já era de noite com amigos a dormir lá em casa - uma amiga nas escadas, a dormir sentada a noite toda. eu com uma mega janela no meu quarto (daquelas que incluem o teto), e com o estore todo aberto, tive receio de o fechar porque não sabia se faria muito barulho. estava eu a tentar decidir se fechava ou não e vejo milhares de estrelas, não estivesse eu no meio do nada! nisto passa uma estrela cadente que voava e parava para piscar, voava mais um pouco e parava para piscar, qual monitor de batimentos cardíacos! (demasiada Grey)

no dia seguinte fomos passear, mas antes fui ao wc - verde com azuleijos pastilha verde com florzinhas e já varias estragadas e partidas,  ombreiras das portas castanhas escuras e lascadas.. muita coisa velha e a pedir reforma. eu a pensar que era uma casa nova e fui enganada.

mas fomos passear, felizes, tínhamos chegado à nossa casa de sonho.

domingo, 10 de junho de 2018

limpezas de primeira

este ano as minhas limpezas de primavera foram substituídas por (...suspense...) limpezas profundas de eletrodomésticos!

eu já li muitas listagens de countdown de mudanças, nenhuma incluía limpar os eletrodomésticos. mas a maiiria das pessoas, quando mudam para outra casa, não os deixam para trás, pelo menos não todos. uma coisa é irmos esvaziando as estantes e comodas e irmos limpando o pó, outra é o tempo que levamos a limpar meticulosamente um frigorífico - quem quer chegar à casa nova e, em vez de ligar logo o frigorífico ainda ter de estar a limpá-lo no dia da mudança? ou pior, ter tanta coisa por fazer que tem de pôr o frigorífico no lugar e só conseguir voltar a desviá-lo dois meses depois para limpar?

há lá coisa melhor do que estar a limpar os botões das máquinas com lixívia e uma escova de dentes? best sunday ever!

quarta-feira, 30 de maio de 2018

construir sonhos

o sonho é família de sangue e de coração à volta da churrasqueira, é os miúdos a terem baloiço em casa, é construirmos juntos um carrinho de rolamentos.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

staging with kids

temos passado os dias à "Property Brothers - buying & selling"! têm visto?

estamos a prepararmo-nos para o selling, tira-se tinta de canetas, cola, manchas e cenas com relevo das paredes. o S avisou logo que gosta mais das paredes com riscos, eu avisei logo que riscos é no papel. achei que se dissesse que seria ele a limpar a parede da próxima vez, o incentivo não seria para estar sossegado.

tapou-se buracos, arranjou-se a banheira, repôs-se silicone, lavei e.. atenção: passei a ferro a cortina de duche, limpou-se e arrumou-se e até pusemos os miúdos a destralhar brinquedos para dar ao primo mais novo - foram mais de 20 (pena serem pequenos). tirou-se molduras e até se trocaram uns móveis do sítio.

o problema é que os meus miúdos, apesar de dizerem que gostam muito mais da sala assim, parecem não entender a necessidade de manter a linha minimalista. mas são os meus macaquinos mais fofos (os de carne e osso).

quarta-feira, 4 de abril de 2018

isto.

o mais difícil, já percebi, é o início do mês,  especificamente o dia em que faço os pagamentos sem débito directo.  aproveito e vejo todos os movimentos do mês que terminou, se nos mantivemos ou não razoavelmente fiéis ao orçamento.
faço contas duma maneira e de outra. tento descobrir se vamos conseguir chegar ao fim do ano como planeado, se vamos conseguir viver com a decisão que tomámos. o excel baralha-me, tento respirar e não dá. fecho-me na casa de banho do trabalho, seguro nos joelhos com as mãos a ver se o ar entra melhor, este aperto não passa e sufoca. o herpes também já chegou, novamente.

esse dia passa pesado e no seguinte vou-me acalmando. ou fazendo de tudo para.

lembro-me que quando decido não há volta a dar, que a coisa pode correr mal e termos de vender a casa cedo, mas não sem antes ter certeza que fiz de tudo pelo nosso sonho. lembro-me da imagem de alguém resiliente: a tempestade pode passar por mim como passa por uma árvore, mas no fim, vou continuar bem erguida (seja lá o que isso for e até chegar uma tempestade com nome).

e acreditando mais ou menos nisso, lá me vou distraindo a ver o mês a passar.

até que o herpes volta.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

destralhar 2017

mas que ano de destralhe!

continuo a olhar para a minha casa e parecer-me que estou longe do que quero (talvez as imagens lindas do Pinterest não ajudem), mas que bom é olhar para o  caminho do destralhe e ver o que já percorri, reparar que nos primeiros três anos desfiz-me de pouco mais de metade do que consegui só em 2017, mas 2016 também foi um bom ano!

comecei 2017 a tentar fazer o desafio 2014 da Brooke, mas ao longo dos meses fui-me desprendendo :)

mas acredito que mesmo pessoas muito destralhadinhas gostem de fazer estes desafios de vez em quando, ajuda a rever o que já vimos.

o ano foi passando com meses mais fortes que outros e entretanto emprestaram-me o primeiro livro da Marie Kondo (minha opinião um dia destes), o que sempre ajudou à motivação geral.

no fim de outubro fui operada e pensei que levaria anos até poder fazer o que quer que seja para aliviar a tralha. mas os dois meses de baixa continuaram a ser produtivos e mais do que destralhar, comecei a sentir que estou no caminho certo de simplificar a nossa casa, as nossas rotinas, a nossa vida.

e os números de 2017 são...
   . 228 itens de adultos
   . 669 itens de miúdos
   . 1123 itens de casa

(importa lembrar que isto para mim é um jogo com regras: o que faz conjunto é só um item, os papéis são contados às resmas, e as meias aos pares lol)

isto dá um total de 2020! WOW ;)

sexta-feira, 30 de março de 2018

folhas..

quando era miúda fazia coleção de folhas de bloco. não me lembro bem como as chamava: folhas de coleção, folhas de cheirinho? a verdade é que tinha muitas, levava blocos para a escola primária para fazer trocas com as minhas amigas e até encontrei um bloco com desenho de morangueiros que me foi oferecido pelas senhoras duma loja em almada no dia que fiz 11 anos (felizmente que já na altura escrevia quem me oferecia e data, caso contrário nunca me lembraria de tal coisa).

estava tudo dentro dum saco pequeno e nunca tive coragem de deitar fora. mas se está dentro do saco também não estou a gozar desta coleção! então qual a melhor forma de usar?

duas ideias: partilhando com os miúdos e, usando para etiquetar prendas.

agora, sempre que embrulhamos um presente, os miúdos adoram ajudar a escolher o papel para colocarmos o nosso nome.

desta vez, com o aniversário de dois manos, até consegui arranjar dois papéis diferentes da mesma coleção.

uma forma gira de "deixar ir" coisas que me disseram muito mas que já não fazem sentido manter.

segunda-feira, 5 de março de 2018

melhorar as manhãs ou pôr a rotina matinal num excel

estou a tentar simplificar. no geral!

quero e preciso trabalhar em várias áreas de simplificação nos próximos tempos e para isso é preciso tempo (dah) e assim chego facilmente ao que é agora prioridade: rotina matinal!

porque...

. como corre a manhã influencia o resto do dia
. sentir-me atrasada põe-me stressada e não ofereço o melhor das manhãs aos miúdos
. chegar atrasada no início do dia faz com que saia mais tarde ao fim do dia
. o atraso (se for grande) pode influenciar a rotina escolar dos miúdos
. decidimos que os miúdos vão mudar de escola logo no início do ano escolar, o que significa sair de casa muito mais cedo do que agora e tenho de comecar já a preparar-me para isto!

e sem querer fui parar a um post sobre organização da manhã e uma pequena dica fez-me fazer um novo quadro!

na verdade é simples:
. pensar na hora que queremos sair de casa
. listar as várias tarefas que temos a fazer e o tempo que demoram
. ir subtraindo o tempo das tarefas à hora de saída até chegarmos à hora que temos de acordar

agora, eu acho que todos nós fazemos isto inconscientemente, a questão é que fazer este exercício leva-nos a ter consciência de:
- a hora a que acordamos continua realista para as tarefas atuais?
- há tarefas que podemos fazer na noite anterior e/ ou podem ser feitas por outra pessoa?
- há tarefas que estamos a demorar muito tempo (do que o humanamente normal) e devemos trabalhar nelas para diminuir ao máximo?

na prática quero sair de casa às 7.50, por isso:
. às 7.45 tenho 5mn de tempo de contingência (para possiveis stresses)
. às 7.40 começa os 5mn para vestir casacos pôr malas e cia
. às 7.30 temos 10mn em que eu estou a maquilhar-me enquanto os miúdos lavam dentes e põem creme na cara
. às 7.15  e em 15mn os miúdos tomam o pequeno almoço enquanto eu lavo os dentes
. às 7.05 começa 10mn em que estou a fazer os pequenos almoços dos miúdos, enquanto eles calçam-se, fazem xixi e põem a mesa (se ainda não estiver)
. às 6.50 durante 15mn estou a vestir os miúdos (que normalmente é muito menos tempo)
. às 6.45 vou acordar os miúdos por 5mn (que às vezes é ligeiramente mais tempo)
. às 6.35 durante 10mn trato e como o meu pequeno-almoço e acabo e ponho o lanche da D na mala
. às 6.05 tomo banho e visto-me durante 30mn (com xixi e espreguiçamento à mistura)
. às 6.00 toca o despertador e tenho 5 minutos de arrastamento!

(claro que isto fica muito mais bonito em excel mas neste momento o blogger não me deixa pôr imagens nem nada)

dicas vossas?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

a nossa casa de sonho, e para sempre

seria simples: espaço para todos e para tudo, com muita arrumação e personalidade e um jardim mas não muito grande, e com um alpendre. o que o meu marido me falou em alpendre ao longo dos anos. com duas cadeiras de baloiço para ler ou falar, brincar e estar em silêncio.

começamos a pensar melhor neste sonho para talvez, um dia, o podermos concretizar. somos sonhadores mas práticos e ao longo dos anos fomos fortalecendo o que era mesmo importante para nós: espaço para todos e para tudo, de preferência ligeiramente maior que a casa atual, mas entretanto fui caminhando pelo minimalismo e as coisas foram diminuindo (thanks God), a arrumação é a necessária, que nós podemos adaptar à nossa necessidade, mas se for importante, também podemos diminuir as coisas para se adaptar à casa. espaço para a mesa grande para jantares com amigos, para natal em família. um jardim onde caibam dois triciclos a alta velocidade, e dois baloiços, onde dê para esticar a mesa para os nossos três aniversários de verão. mas com jardim não muito grande porque faz lixo e porque o alarme funciona melhor sem o cão a correr por lá. e o alprende, sempre o alpendre com duas cadeiras de baloiço para esticarmo-nos e respirar e esperar que os miúdos não as usem muito para trepar.

depois cheguei a dizer que não me importava de ter exatamente a minha casa com 120m' (com obras em cima) desde que com um jardim, a caminhar pela simplicidade. mas se me deixasse sonhar, queria algo recente para ser mais prático mesmo que perdesse na personalidade, queria apenas dois andares porque sótão não me faz sentido, queria espaços arejados e uma mezzanine, portas brancas e janelas enormes.
entretanto olhando para os preços começámos a perceber que investir por investir, para nós faz mais sentido comprar novo para não termos de, a curto médio prazo, estarmos com mais gastos.

e chegou-nos uma casa que o A disse "servir como uma luva": tamanho ideal, com os quartos que queremos, com uma cozinha talvez pequena mas cheia de estilo e com a arrumação ideal para mim, que já tenho menos coisas e que adoro ver as bancadas livres. com muito branco em todo o lado inclusive nas portas e janelas grandalhonas e espaços abertos e clean. só falta mesmo a mezzanine e não faz mal. talvez falte personalidade mas para isso estaremos lá nós e o tempo. com um jardim que dá para correr e fazer derrapagens e desenhar a macaca com giz. e com dois alpendres: um para a grelha, outro para as cadeiras de baloiço.

a nossa casa de sonho seria simples, se eu fosse simples.

olhei já, talvez, uma ou duas centenas de vezes para a planta. gosto muito, preparo-me por saber que quando vemos uma casa só em tijolo, as dimensões parecem mais reduzidas e que podem haver coisas na construção que não percebemos.

e vou-a espreitar: descubro que não me preparei o suficiente para a ver só em tijolo, vejo uma parede que não percebo, vejo janelas que não parecem assim tão grandes. vejo o sol ao longe que não vai bater em várias paredes da nossa casa.

respiro. há muito para poupar e fazer para conseguirmos chegar ali, parece tão perto e tão distante. a mudança de escola, o conseguir que eles entrem naquela (mesmo naquela) escola, perceber como funciona para eles entrarem naquela escola. o medo de não vender a nossa casa, demorar muito ou termos de baixar demasiado o valor, de não termos todo o dinheiro que precisamos só para papeladas (sem contar com compras muito necessárias). o medo da nova casa ser muito diferente do que estamos a pensar, ou pequena. de nos enganarem em alguma coisa. do trajeto para o trabalho ser muito mais difícil, da escola não ser boa, de não termos dinheiro para viver, de afinal não nos darem o empréstimo, o medo da mudança o medo pelos meninos o medo e a antevisão dos comentários parvos e destrutivos como se fosse mesmo verdade que não somos merecedores. não respiro. voltam as dores de estômago e o peito apertado.

e decidimos mostrar-lhes aquele amontoado de tijolos ainda sem forma de casa de sonho e ouvimos:

- obrigada pai e mãe.

- porquê?

- pela construção desarrumada!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

poupar - o que faço

algumas sei e faço há muito tempo, outras tento fazer:
- tomar duches rápidos: esta é óbvia,  mas se como eu te distrais com água quentinha, põe o cronometro a funcionar ou imagina que tens o homem da fruta a tocar à campainha!
- usar guardanapos de tecido (só os grandes mas já vemos diferença)
- pacotes de tv, seguros e companhia: esta semana desisti de um seguro e soube bem!
- cortar o meu cabelo: pensem no que gastam ao ano de cortar o cabelo. ontem tinha o cabelo encharcado e as pontas já estavam sequissimas, sinal de estrago acumulado que me diz estar na altura de cortar. fui buscar a tesoura, um espelho e um elástico: demorei cerca de cinco minutos a despachar-me e zero euros gastos! claro que eu tenho caracóis e um corte falhado não se nota muito, mas sabem? às vezes nota-se ou pelo menos eu noto, mas não quero saber, ele cresce e na próxima corre melhor. no youtube há muitos filmes a explixarem como cortar cabelo a nós próprios.
- cortar o cabelo dos miúdos: já cortei da D e do S (ao A só mesmo quando rapava e não quero voltar a isso). quando fiz à D jurei que nunca mais, minha rica filha, mas uns tempos depois voltei a fazê-lo e não foi tão mau, do S já fiz várias vezes mas os caracóis do miúdo coincidem com a minha auto-experiência. para correr melhor, tenho uma tia que corta muito bem e peço-lhe para cortar e vou pedindo para me dar dicas - será que não temos todos alguém assim na família?
- pôr pouca pasta de dentes: sabiam que a pasta que colocamos na escova deve ter o tamanho duma unha do dedo mindinho? e nós nas escovas convencionais enchemo-las de pasta apenas porque vemos assim na embalagem!
- não bochechar com força nem muito os dentes: eu sempre adorei bochechar após lavar os dentes mas sabiam que bochechar elimina o flúor? façam pouco e sem força e ainda poupamos novamente na água.
- levantar de uma só vez o dinheiro de bolso: eu e o A temos estipulado o valor que devemos ter "de bolso" para andar na carteira para pequenas coisas, mas é fácil perdermos noção se tivermos sempre a levantar. agora levantamos o valor mensal quando recebemos o ordenado e sabemos que é com aquilo que podemos contar até ao fim do mês.
- não comprar por impulso: isto significa ir com a lista feita para as compras, saber bem o que temos em casa, saber bem que roupa os miúdos precisam, ter noção dos produtos cuja marca não abdicamos e de onde são mais baratos, e dos outros que não nos importamos de experimentar marca branca, e ir às compras sem fome!
- máquinas da roupa e loiça só no período do vazio: porque temos bi-horário
- não ir passear a sítios consumistas: adeus querido Fórum!
- forno: como cozinhamos muito com o forno, ao domingo, dia inteiro de electricidade no vazio, preparamos duas refeições diferentes, mais um pequeno-almoço, mais pão para a semana e legumes no forno extra para acompanhamento.
- quando saímos de casa para passear, temos noção se vamos regressar ou não a tempo da refeição ser feita em casa e fazemos por ser.
- almoço no trabalho e já agora.. café também! às vezes apetece comer fora, mas é muito mais barato e saudável se levarmos de casa.. há dias que a preguiça fala alto e pode ser só alface e atum :) e com a desculpa de arejar, já viram o quanto café bebemos na rua quando em muitos dos trabalhos oferecem café mais barato (se não grátis)?
- levantar dinheiro além do de bolso só para coisas específicas: é tão fácil perdermos noção do que levantamos e onde o gastamos o troco. nós, além do dinheiro de bolso estamos a levantar dinheiro para o cabaz de fruta/legumes semanal e para a ida ao mercado, levantamos tudo de uma só vez e arredondamos para cima. quando chega o início do novo mês, o dinheiro que sobra (que deve ser no mínimo 10€), passa para um envelope intitulado "natal e prendas", que em janeiro já tinha dinheiro.
- não ter vergonha: de pedir emprestado, de perguntar se alguém tem, de dizer que não porque não é prioritário, de aceitar apenas com um "obrigada" quando alguém nos oferece algo.
- ter uma vida com propósito: isto é, comprar porque preciso e quero, ter algo porque me faz mesmo sentido a mim, fazer algo porque é exatamente aquilo que quero fazer. se vou a um aniversário é porque queremos, não vamos para parecer bem ou porque outros vão, e isto também faz diferença no nosso orçamento.

assim que me lembre é isto, e vocês que dicas partilham?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

limpar aquelas rugas

arrancar papéis com fragmentos de momentos, de histórias que são minhas e ninguém as sabe.

mandar embora papéis como se fossem o próprio passado a ser arrancado, enquanto me esforço para não olhar demasiado antes que me arrependa e a maioria continue aqui.

ver, sem olhar muito, pequenas frases. agarrar em documentos e lê-los de ponta a ponta, enquanto o meu coração dói na dúvida de ser bom ou mau bater.

largar.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

nervosius herpiunis

a primeira vez que eu tive herpes labial foi no fim de 2002, início de 2003. não sabia o que era, fiquei com o lábio superior com o dobro do tamanho (ao olhar para a frente via o meu lábio com a visão periférica). tive de ir ao médico e até antibiótico tomei.

fui-me habituando, tenho muitas fotos na praia com o A com uma ferida já a sarar, o verão é a pior altura. e papéis! quando arrumo papéis que tenham pó já sei que umas horas a seguir começo a sentir uns "picos ardentes" que me indicam que vem aí outra vez.

depois fui mãe e muito mais tarde apercebi-me que a coisa tinha acalmado. eu não sou a melhor pessoa para escutar o meu corpo, mas anos mais tarde sou capaz de ter dito "há muito tempo que não tenho herpes".

e entretanto tenho de começar a admitir que tenho herpes nervoso (não é invenção minha.. existe nome técnico mas não me lembro) - dá-se quando aparece herpes umas semanas antes da operação ao ponto de ter de estar a pôr gelo durante o trabalho para ver se o inchaço diminiu e não tem um ar tão asqueroso. e dá-se agora.

portanto.. ainda não consegui decidir se a maternidade fez bem ou mal ao meu herpes. ou então deixo de pensar no AM-DM (antes da maternidade - depois da maternidade) e assumo a minha vida e admito que estou completamente e já na velhice.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

declutter like a mother (with Allie Casazza) day1

i must to admit that, because i've been decluttering for some time, i was not very confident about this challenge but.. i love challenges :)
and at first day, i only touched on one of my bathroom, i get rid of 10 items that is not a lot but .. with some inspiration, i wash the bath toys and also the makeup brushs!

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