sexta-feira, 27 de março de 2015

quinta-feira, 26 de março de 2015

por aqui

tudo empilhado, cheio de tralha, escuro, no sitio errado, caído, arrastado para um mais ou menos canto na esperança que não atrapalhe.

coisas por fazer, para trocar ou devolver, para dar ou tentar vender. para arranjar e mandar limpar. arrumar, organizar, reorganizar.

a minha casa. a minha cabeça.

terça-feira, 24 de março de 2015

e ainda nada o vento levou

mas nunca fiando!

o prédio onde vivo apanha três frentes. a minha casa fica do lado que apanha as três frentes. péssima escolha! (claro que o nosso sonho é ter uma vivenda, podia ser isolada, e isso seria quatro frentes..).

tenho 10 janelas e ao longo dos anos fomos colocando janelas duplas de vidro duplo, ou seja, mantivemos a existente, colocamos uma nova de vidro duplo por fora do estore. mesmo assim, parece que algo vai começar a abanar a qualquer momento.

domingo, 22 de março de 2015

e com a esperança vêm os receios da realidade do dia a dia. ele trabalhar por turnos, eu estar sozinha com os Piolhitos, desta vez são dois e não uma, o jantar, os banhos, as dificuldades de quando somos só um em determinado momento. um dos pais trabalhar por turnos não é um problema, é dificuldade. problema é um de nós estar desempregado. turnos é ter de manter a calma, é respirar fundo, é reaprender a desdramatizar, é ser criativo, é voltar a pensar no tanto que aprendi nos últimos três anos e ter a certeza de que consigo tudo o que decido.

depois há o outro lado. o voltar a ter um bocadinho de vez em quando só para mim (e às vezes ter logo saudades e não aproveitar nada, e outras não), a possibilidade de fazermos umas pequenas obras cá em casa (e começar já a sonhar com isso), o luxo de talvez voltar a ter ajuda..

sexta-feira, 20 de março de 2015

hope

após o que parece ser uma eternidade do A desempregado, alguma esperança surge. o mais provável é ser apenas uns meses, mas neste momento, quem sabe dizer com certeza, que será mais do que isso?

e apesar de ainda não sabermos nada, e apesar de vários receios, tenho vontade de respirar fundo e dar um grito bem alto a dizer: CONSEGUIMOS! e sobrevivemos.

tudo isto assim: o nascimento do S e toda a adaptação ao quarto elemento da nossa família, o ser informado do despedimento quando o segundo filho está com duas semanas, ficarmos 24/7 durante cinco meses de licença e um de "férias". e neste tempo o despedirmo-nos abruptamente de duas pessoas próximas, esforçarmo-nos para pagarmos nós um curso para ele, a D voltar a dormir mal por se preocupar com o mano, o S parar de crescer e não querer comer, voltar a acordar a cada duas horas para comer e assim manter-se quando regressei ao trabalho, a pediatra aconselhar a deixar de amamentar,a minha mãe ter um pico de tensão quando ia ficar com os dois netos. tanto mais.

e parece que vamos sobreviver.

sábado, 7 de março de 2015

ver crescer

ando sensível ao crescimento.

entrei numa loja e vi roupa de menina gira. aproximei-me e percebi que definitivamente já não posso ir à primeira infância (até aos dois anos) quando compro roupa para a D. doer qualquer coisa cá dentro.

aperceber-me que tenho engonhado a decisão de pôr de lado roupa que já não serve ao S. e desta parte, saber que aquilo que custa é não ir voltar a usar.

sexta-feira, 6 de março de 2015

ser agradecida

dou por mim muitas vezes a conter-me quando vou a dizer "graças a Deus".

Graças a Deus está sol.
Graças a Deus gosto da minha casa.
Graças a Deus que tenho o meu trabalho.
Graças a Deus pelo meu marido.
Graças a Deus pelos meus filhos.

"graça" porque não há nada que eu tenha feito ou pudesse fazer para ser digna do que tenho. e por isso é-me dado de graça.

"a Deus" porque vem d'Ele.

mas com isto não quero jamais dizer que aqueles que não têm algo, sejam menos agraciados do que eu. simplesmente quero dizer que sou agradecida e tenho muito para agradecer (e sei disso).

e há muitos dias em que penso que outros poderiam merecer mais do que eu. e muitos dias em que penso que não percebo tantas coisas que acontecem mas obrigo-me a descansar n'Aquele em que acredito, aceitando aos poucos.

Graças a Deus pelos meus filhos, que amo tanto, que sei não os merecer mas sei que Deus mos deu por alguma razão.

por muito que não entenda porque todos os FIV correram mal para a minha madrinhafilhada, e já não tem mais para fazer. ou que não entenda como uma recém nascida possa morrer nos braços dum casal tão especial.

aos D&V. aos M&L

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