quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

2018

em dois mil e dezoito aprendi que há cabelos brancos que nascem brancos e que há cabelos com cor "de jovem" que se transformam em brancos (assim já grandes), desconhecia. aprendi que as pessoas mudam, que as pessoas não mudam - para relembrar que o ser humano é fascinante e que aos trinta e sete anos, continuo a achar a humanidade muito mais interessante do que os animais. aprendi que o conhecimento dá-nos criatividade para ultrapassar tudo, ou quase. que há pessoas e grupos de pessoas que entram na nossa vida à bruta mas de forma constante. que as pessoas confiam em mim (mesmo ainda não tendo sido este ano que descobri o porquê). relembrei que quando acreditamos, temos força para lutar. que lutar é cansativo e deixa mazelas. apercebi-me que afinal até posso achar graça a trabalhar na corda bamba, e se calhar ia ter jeito e força e conseguir.
dois mil e dezoito foi difícil, mas trouxe-me a certeza (e mais uns passos dados para lá) que o que desejo mesmo é a simplicidade, aquela branca brilhante com silêncios e gargalhadas de crianças. trouxe duas grandes lutas: a da casa e a da inscrição na escola do S. ganhamos as duas, eventualmente não totalmente como queríamos mas sem dúvida foi o melhor que poderíamos ter. trouxe-me muitas (muitas) pessoas novas, e algumas delas já as sinto no sangue.
e lembrou-me que os sonhos são para ser lutados, suados, seguidos! não são para estarem longe, num futuro que nunca chega. nunca nada vai estar cem por cento como queremos, onde queremos quando queremos, há sempre o risco a incerteza, muitas dúvidas, o estômago com borboletas e com traças, o coração a disparar e os pulmões sem ar. há sempre as vezes que antecipamos tanto que quando chegamos falta algo, e as vezes que o medo nos faz chegar sem sentimento, e oa momentos pequenos que valem tudo.
que os cabelos brancos tenham histórias de stresses vividos e não apenas sonhados.
venham os próximos sonhos.

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