ando...
temos de andar, certo? mas ando assim meia moribunda, como quem não quer nada mas anseia tudo. um tudo que nunca tem fim, que nunca chega e que nem uma luzinha no final do túnel se avista.
o trabalho é... às tantas estamos tão impregnados que nos esquecemos do resto. trabalhamos cinco dias e nos outros dois fico estoirada, entre a cama e o sofá, sem conseguir levantar a cabeça para sorrir! durmo até à exaustão, até me doer a cabeça de tanto dormir.. e a ter de tomar algo para deixar de me doer a cabeça e que me faz adormecer outra vez. sobrevivo.
quando deixámos de acreditar numa realidade que nos preencha? quando começámos a falar apenas do dia a dia do trabalho? quando deixámos de sonhar? quando é que permitimos que tanta coisa dependa do nosso trabalho? quando é que permitimos que a maioria dos nossos projectos envolvam dinheiro?
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