acabei de ver o ultimo episódio da décima primeira temporada de Anatomia de Grey. percebi porque a minha amiga K desconfia que poderá não haver mais temporadas. de qualquer forma, a Shonda, nalgum dia vai ter de se perguntar "até quando?".
antes da licença de maternidade do S acabar, senti medos. vários já tinha experimentado com a D - quem a vai tratar melhor que eu, como vou passar o dia de trabalho, eu não desejaria ficar em casa...? e houve os medos relativos à multiplicação - a minha mãe conseguirá estar bem com os dois, como vou conseguir despachá-los para conseguir dormir o suficiente, ou para sair de casa e chegar a horas no trabalho, eu não deveria ficar em casa, ...? mas houve também os medos do mundo cor de rosa - estar quase um ano com baixa e licença em casa significou não precisar de sair quando estava muita chuva, sentia muito calor, não precisar de me lembrar do stress do dia a dia do trabalho, nem das pessoas ou de tudo o que não gosto. significou ler muito e ver TV como nunca tinha visto. ler blogs e artigos bonitos sobre quem trabalha por conta própria e consegue, quem cria coisas com as próprias mãos, quem tem muitos filhos pequenos e mantém-se sã. os programas da manhã (quem diria?!?!) em que mudava quando não queria saber de algo mau, a Anatomia de Grey, Parenthood, Uma família muito moderna, Scandal, The wife, The trophy wife, tantas outras - e se acredito demasiado nas pessoas, na sua bondade e boas intenções, se me vêem como parva, se me vejo como parva?
mas ver muito mundo surreal tem-me mesmo ajudado a saber como agir no mundo real.
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