02.01.2013. deixar a nossa filha com a minha mãe,primeira vez.
eramos para dar-lhe a sopa mas para ver se corria bem, foi a minha mãe que começou. a Piolha segue-me com o olhar enquanto luta com a colher. escondo-me atrás da porta, ela continua. o A diz para irmos embora. a minha mãe diz que é melhor irmos embora. começo a chorar não sei como e o A agarra-me, não em demasia para o estrago não ser maior. despedimo-nos e parece que saímos a correr,entramos no carro e um silêncio enorme. só penso nas coisas que me esqueci de dizer à minha mãe - pôr a arrotar, saber há quanto tempo mudamos a fralda, dizer que ela tem dormido um pouco mais e se não quiser a sopa toda, não faz mal.. portanto, todas as coisas que uma mulher com quatro filhos precisa saber. chorei mais uns bocadinhos, como já desconfiavamos, não sabíamos o que fazer ou mesmo falar. só vimos carrinhos de bebé por onde andamos.. fomos à procura de um brinquedo pela primeira vez que ficou na avó. chegamos cerca de três horas depois,a minha mãe não nos tinha telefonado e eu também consegui não o fazer. após saber que estava tudo bem ouvimos "nunca mais saiem daqui naquele estado que a menina sentiu e não se acalmava". mas que correu bem,fez um sono de 10 minutos de beleza e a minha mãe adorou ela acordar tão bem disposta, a sorrir. lá comeu mais um bocado, brincou e mais soninho, há mais de uma hora. acordamo-la, eram umas 16:00. fez um beicinho que o pai fez desaparecer, começou com sorrisos, para mim nem olhar. dei-lhe a papa a refilar, nada de brincadeira, e até no carro não chorou, como que o pedir que me sentasse ao lado dela. tive direito ao primeiro sorriso já estávamos em casa e rondavam as 20:00. crescer, fazer crescer, ver crescer, custa. falta-me experiência de mais filhos.
eramos para dar-lhe a sopa mas para ver se corria bem, foi a minha mãe que começou. a Piolha segue-me com o olhar enquanto luta com a colher. escondo-me atrás da porta, ela continua. o A diz para irmos embora. a minha mãe diz que é melhor irmos embora. começo a chorar não sei como e o A agarra-me, não em demasia para o estrago não ser maior. despedimo-nos e parece que saímos a correr,entramos no carro e um silêncio enorme. só penso nas coisas que me esqueci de dizer à minha mãe - pôr a arrotar, saber há quanto tempo mudamos a fralda, dizer que ela tem dormido um pouco mais e se não quiser a sopa toda, não faz mal.. portanto, todas as coisas que uma mulher com quatro filhos precisa saber. chorei mais uns bocadinhos, como já desconfiavamos, não sabíamos o que fazer ou mesmo falar. só vimos carrinhos de bebé por onde andamos.. fomos à procura de um brinquedo pela primeira vez que ficou na avó. chegamos cerca de três horas depois,a minha mãe não nos tinha telefonado e eu também consegui não o fazer. após saber que estava tudo bem ouvimos "nunca mais saiem daqui naquele estado que a menina sentiu e não se acalmava". mas que correu bem,fez um sono de 10 minutos de beleza e a minha mãe adorou ela acordar tão bem disposta, a sorrir. lá comeu mais um bocado, brincou e mais soninho, há mais de uma hora. acordamo-la, eram umas 16:00. fez um beicinho que o pai fez desaparecer, começou com sorrisos, para mim nem olhar. dei-lhe a papa a refilar, nada de brincadeira, e até no carro não chorou, como que o pedir que me sentasse ao lado dela. tive direito ao primeiro sorriso já estávamos em casa e rondavam as 20:00. crescer, fazer crescer, ver crescer, custa. falta-me experiência de mais filhos.
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