foi muito bom. estavam presentes várias grávidas e várias mães.
tive pena de não ter ficado até ao fim, mas estava a aproximar-se a hora do lanche da D e, por alguma razão, percebi que era um encontro para casais, mas não, só para mães. então o A ficou
com as minhas pesquisas durante a gravidez, comecei a ouvir falar de ser possível um "parto positivo" e coisas desse género, algo que na prática não sabia o que significava. no entanto, posso agora dizer, que um bom parto não significa apenas uma boa e paciente atitude quando as coisas correm bem, significa uma atitude perseverante especialmente quando as coisas correm menos bem. no meu caso, lembro o parto da D como uma experiência muito bonita, de amor, paz e calma. mas quero deixar bem claro algumas coisas que não correram bem:
- a primeira contracção dolorosa que tive foi domingo às 19.15, a D nasceu na terça às 23.25,
- a anastesista só conseguiu passar a agulha da epidural à terceira tentativa (parece que as vértebras estão muito juntas),
- fiquei uma hora e meia no estado de "fazer força", porque a miúda lembrou-se de vir com a mão à frente e por isso não descia a partir de certo ponto,
- mesmo com os reforços, a epidural tirou a dor da contracção mas mais nada, senti (dolorosamente falando) a episiotomia,
- devido ao ponto anterior, levei várias anestesias locais antes de D sair,
- após a cabeça sair, não consegui esperar para as médicas comporem os ombros e deixei o meu corpo fazer força para o resto do corpinho sair - só uns três meses mais tarde dei por mim a pensar que "compor os ombros" já com um braço de fora não deve ser tarefa rápida,
- a anestesia local deixou de fazer efeito na altura dos pontos, não me deram reforço porque, segundo as médicas, a recuperação seria pior,
- mão à super mulher + não esperar para compor os ombros = (as enfermeiras chamarem-me) mamã dos pontos!
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