terça-feira, 30 de junho de 2015

S com onze meses

prestes a fazer onze meses, o S está de férias em família, tal como aconteceu com a D aos onze meses.
lembrar isto faz-me saber coisas que a D já fazia aos onze meses e que o S não faz, claro que há coisas que o S faz que a D não fazia, mas essas não são preocupantes e por isso nem as noto. só os comparamos verdadeiramente a dois, em privado, e para temas que nos preocupem realmente, com a nossa pediatra.
por muito que saibamos que cada criança é única, vai sempre ficar o sentimento que o S travou repentinamente o crescimento, durante quase dois meses teimou, durante três semanas nem uma grama. o sentimento que se eu conseguisse gerir os sentimentos doutra maneira, talvez o impacto não fosse tanto. entra também o sentimento que é por isso, e não pelas características dele, que ainda não anda. passará quando andar e falar mais, quando a minha cabeça achar que os médicos já podem medir com certezas, que ele está bem.
mas prestes a fazer onze meses, mostra-se cheio de personalidade. é muito doce mas aprendeu à pouco que os gritos estéricos dão-se quando qualquer coisa lhe desagrada.
mete-se imenso connosco e desde o primeiro mês que delira com a irmã. a cumplicidade já existe há muito tempo mas podemos ver a crescer a cada dia.
ao modo dele, diz mamã, papá, Débora (que às vezes sai Deda e outras Beba), água, vovó, popó, pé (adora pés!) e imita imensos sons e palavras quando está para aí virado. parece saber que uma grande arma dos homens é o charme e usa-o todos os dias. adora correr atrás da mana (agarrado a andadores humanos), adora sons, músicas (qualquer que comecemos a cantar, desmancha-se a rir e a bater palmas), não se assusta com nada - há dois dias num restaurante um grupo grande começou a gritar ao fazerem pose para uma foto e ele achou que estávamos em festa, começou a bater palmas enquanto gritava "Heeeee!".
a maioria das refeições passam com ele aos gritos. parece sempre querer algo que não tem, ou de um modo que não tem. e no primeiro dia destas férias, numa altura que ele volta a comer muito mal, percebemos que o que ele quer mesmo é participar, damos-lhe um bróculo cozido para a mão e ele vai trincando, enquanto a meio lhe damos outras coisas com a colher - corre muito melhor.
e no restaurante do hotel, num dos últimos dias destas férias, um senhor idoso vem ter conosco ao acabar a sua refeição e diz
"este menino parece um passarinho na gaiola, enjaulado, a querer tanto voar"
fez-me tanto sentido. sinto-o tantas vezes enjaulado na frustração de não conseguir explicar-se, de não conseguir ir onde quer quando quer. e espero conseguir entendê-lo cada vez melhor enquanto ele não se explica como deseja.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

the laundry

sempre tive uma relação amor ódio com toda a gestão de tratar da roupa (tão melhor dito em inglês: do the Laundry).

adoro pôr roupa a lavar, separá-la metodicamente, esvaziar o cesto. detesto pôr o detergente. adoro quando a máquina acaba e eu separo as peças para as estender, por ordem, primeiro as maiores depois as mais pequenas, roupa interior na corda de dentro e sempre entre outras peças (para não ser muito visível para os vizinhos ou olharapos) cores parecidas juntas com cores parecidas. e com as molas todas iguais.

não adoro apanhar roupa, mas detesto se fica toda machucada.

sufoca-me as montanhas de roupa para passar mas detesto detesto passar a roupa a ferro.

e prefiro ter roupa para passar do que roupa suja. adoro ver o cesto de roupa suja vazio. é tão raro, e este domingo foi o dia.

eu pecadora me confesso

arrumei os sacos da reciclagem, bem dobrados, na despensa, desde a altura em que a D começou a gatinhar, diminuímos os riscos.

Coisas q deixei (momentaneamente) de fazer desde q surgiram a Piolha e o Piolho. porque a ecologia é importante, mas estarmos com uma casa kid's friendly também.

domingo, 21 de junho de 2015

recuperar o meu (nosso) quarto ou o S foi dormir no quarto com a D

habituamo-nos rápido às necessidades. habituei-me tanto a ter uma luz mínima na mesa de cabeceira (tapada por uma toalha turca e escura) que ao retirar a toalha, tive de voltar a pôr uma parte.

tenho vontade de trazer o portátil para a cama, de ficar a ler sem esforçar em demasia a vista, de (loucura) acender a tv do quarto. shiiiiiiiiiiu! o S foi dormir com a D pela primeira vez. shiiiiiiiiiiu, vamos ver como corre sem lançar foguetes nem fazer planos.

para a logística:
. já tínhamos falado com a D sobre esta possibilidade mas o contexto incidiu mais na mudança da cama da D. hoje falamos de dormirem os dois no quarto.

. nunca perguntámos à D se ela queria que o mano fosse, ou o que ela achava. não queríamos dar possibilidades que não queremos que existam. percebemos que ela estava com receio de ser obrigada a ir, de repente, para a cama grande. tentei explicar.

. perguntamos se ela nos ajudava a decidir onde ficava cada cama, e assim foi. tiramos a cadeira de baloiço do quarto deles e disse "D, esta cadeira vai para o quarto dos papas porque aqui não cabe, quando fores para a cama grande já vai haver espaço".

. depois de tudo colocado, perguntou se ia dormir na cama do mano, disse-lhe que a cama dela, até ela querer ir para a de crescidos, é a de grades, por isso era ali que dormia. veio a correr e estendeu os braços e disse "obrigada mamã"

. como a luz pequena do quarto deles está longe da porta, coloquei outra no chão mesmo à porta para ser fácil e rápido acender uma luz fraquinha.

. deitamo-los à hora habitual, com ambos ainda meio acordados. sossego até agora (quase duas horas passadas).

sábado, 20 de junho de 2015

finalmente...

juntaram um babygrow a um pijama e ficou giro! não resisti.

http://m2.hm.com/m/pt_pt/productpage.0299318001.html

quinta-feira, 11 de junho de 2015

party mode

entramos oficialmente nos preparativos da próxima festa!

sábado, 6 de junho de 2015

tempo para mim (nas férias a quatro)

chego à conclusão que o cansaço distrai-me em mais coisas do que sabia. agradecer mesmo quando estou muito cansada e não vejo motivos.

o que pode melhorar mais as férias do que o maridão oferecer um voucher de spa, para me mimar enquanto ele fica com as duas crias? bem.. ele com sorte, eu com um pouco de ciúmes dos bons, mas especialmente eu a ficar muito mais descansada, as crianças dormiram as duas horas que estive fora.

como foi oferta, lá me rendi às unhas de gel e.. ouro ouro.. uma massagem de óleo de chocolate! daquelas de entrar em êxtase várias vezes, não saber sequer se estive ou não sempre ali, se adormeci ou fui passear.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

a quatro

as nossas primeiras férias a quatro. reservamos três dias mas já estão marcados seis. se o sol estivesse mais quente, seria total perdição, fomos comprar umas peças de roupa quentes meio à pressa. mas se esquecer os limites do local e se achar que é tudo muito maior, podia perfeitamente estar na República Dominicana.

a D está na idade dos receios e tem medo quando a soltamos um pouco do nosso colo no meio da piscina, mas de seguida está a dizer que vai nadar sozinha. o S, que tal como a mana sempre adorou água, ri-se quando o abanamos na piscina e chora quando sente que o estamos a tirar.

já nos chamam "pais dos meninos simpáticos" "mãe da menina loura", metem-se muito com eles e deixam-nos super babados. ouvia muito a minha avó " quem meus filhos beija, minha boca adoça ", queria dizer-lhe que agora o sei, sinto!

não sei se a D cresceu na última semana ou se ando desatenta. está tão crescida. no primeiro dia disse que não queria ficar, queria ir para a nossa casa verdadeira, agora diz que gosta de tudo, incluindo a própria casa de férias.

questiono-me se poderíamos viver aqui, com o frio do mar, com piscina de interior para brincar todos os dias, relva para correr, ambiente descontraído, zonas calmas mas não desconhecidas. questiono se poderíamos viver num T1 com kitchinet e com muitas janelas :)

terça-feira, 2 de junho de 2015

por aqui

numa altura em que só penso em vivendas, venho ter a um aparthotel muito muito cosy mas... subo dois andares! estou agora sentada no sofá e duma forma calma e bonita, vejo a casa toda. gosto.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

férias com miúdos - keep it simple!

levantei-me já com a certeza que não voltaria a dormir sem uma muda de fralda e um biberon dado. o despertador dizia que tinha faltado a luz (será que a loiça lavou?), o telemóvel dizia quatro, ou cinco, da manhã. será que já eram quatro?

após quase seis meses sem interrupções e muita muita intensidade no trabalho (além, claro, do que significa sempre voltar ao trabalho após um ano, entre baixa e licença), há muito que não me lembro de estar tão feliz por estar de férias. mas também confesso que um nervoso miúdo se tem apoderado de mim. com dois filhos tão pequenos, achei até que me podia dar ao luxo de ter insónias!

as primeiras férias fora de casa a quatro. a D, rapidamente a correr para os três anos, feliz da vida, apesar de tentarmos não falar muito sobre férias à frente dela para gerir espectativas. o S, quase onze meses, está na mesma idade que a D tinha aquando das primeiras férias a três. a personalidade mostra-se mais a cada dia. gozão! a cumplicidade entre os manos é indescritível. o tempo voa.

já reli e refiz a lista de coisas a levar muitas vezes. primeira grande decisão: não levar carrinho do S! temos cadeira para restaurantes e marsúpio para passeios e braços para quando for preciso.

temos novo livro para colorir com autocolantes (não me posso esquecer das canetas), livro novo de história, brinquedos que já não vê há algum tempo. pouca memória no telemóvel mas cheia na máquina. e paciência.. espero que apareça muita e rapidamente.

roupas para praia e piscina, para dormir e passear, verão mas com extras caso esteja frio, e com extras caso se sujem. tudo nos mínimos porque roupa e higiene vai tudo numa só mala - para os quatro!

falta uma hora para o despertador tocar. durmo ou não? luxo já é mesmo achar que posso não dormir.

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